O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, dezembro 12, 2001

ABULAFIA ´Hayye ha'Olan ha-Ba - in " O Pêndulo de Foucaut"

"Que as tuas vestes sejam cândidas...
se for de noite, acende muitas luzes, até que tudo brilhe...
Agora começa a combinar algumas letras e combina-as
até que o teu coração aqueça.
Tem cuidado com o movimento das letras e
com o que poderás produzir ao misturá-las.
E quando sentires que o teu coração está quente,
quando vires que através da combinação das letras
apanhas coisa que não poderias saber sòzinho
ou com o auxílio da tradição,
quando estiveres pronto a receber o influxo da potência divina que penetra em ti,
emprega então toda a profundidade do teu pensamento
a imaginar no teu coração
o Nome e os seus Anjos superiores,
como se fossem seres humanos que estivessem ao teu lado."

"Da rosa, nada digamos agora..."



1 comentário:

Anónimo disse...

"..o livro em si é uma "afronta" à velha energia de bloqueio das mulheres do mundo e ousar escrever e publicar o desmontar da nossa prisão milenar tem um preço a pagar a um nível invisível de quem vence uma estranha e desigual batalha energética entre mundos "

Ansiosa para ler seu novo livro ! ;) abs, Ana