O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, dezembro 16, 2001

DEUSAS

Que memórias às vezes me acordam, de onde vêm?
Luzentes e fulgurantes, como raios,
mais parecem fadas luxuriantes,
pontos distantes de luz, que me ofuscam a mente.
Que visão instantânea de um mundo oculto,
por pensamentos turvos, obscuros, permanentes!

Abre-se por momentos, a visão de outro ser
que já fui autrora..
recordações de auroras luminosas,
memórias de seres radiantes
etérios, brilhantes,
cheios de uma ternura deslumbrante
que eu nunca encontrei aqui...

Deusas, sim!
A anunciar reinos distantes perdidos de nós,
Robôs do século XXI.

2 comentários:

Anónimo disse...

"O preço da lucidez é estar só" - rlp
Essa frase é muito importante pra mim

Ana

Anónimo disse...

Rosa
O homem é a grande prostituta!
Se vendeu, e quer que a mulher de valor....
Ana.