O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, dezembro 12, 2001

MAGNA MATER

Vem ó face oculta de mim, volta ao nosso seio
e sê de novo a a detentora de toda a magia e cura.

Vem, Lilith, a primeira mulher castigada,
vem Cibele,escondida nas cavernas, Afrodite do mar,
Deméter e Perséfone encontradas...

Vem Maat ao meu coração semear a verdade,
restabelecer a justiça!

Vem Virgem Maria a Piedade...

Voltem todas as deusas, para que as mulheres
sejam enfim Mulheres,
para que a mãe ame a filha,
para que o ódio cesse entre o macho e a fêmea.
Voltem e
libertem-nos do Pai-todo-poderoso e do Pecado!

1 comentário:

Ná M. disse...
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