O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 13, 2002



O sofrimento que conduz a um Eu genuino difere diametralmente do sofrimento que opta pela redenção pela identificação com algo que lhe é exterior. Só se formos capazes de não fugir ao nosso sofrimento poderemos diferenciar-nos.

A TRAIÇÃO DO EU Arno Gruen

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Hoje estou triste, stou triste.
Starei alegre amanhã...
Sempre em qualquer coisa vã.

Ou a chuva, ou o sol, ou a preguiça...
Tudo influi, tudo transforma...
A alma não tem justiça,
A sensação não tem forma.

Uma verdade por dia...
Um mundo por sensação...
Stou triste. A tarde está fria.
Amanhã, o sol e a razão.

FERNANDO PESSOA

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Para a Sandra com compreensão e carinho da Virgem sempre incomprendida, eu própria...
A demanda da verdade interior despreza "as aspirinas" e isso parece arrogância par quem teme o confronto e a dor inerente ao choque das diferenças que para as almas são acréscimo e para os egos afronta!
Digo e afirmo que as mulheres não foram ensinadas a amar-se mas a competir entre si.

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