O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, julho 13, 2002



EU E O KIMI - deviamos estar na horizontal

Eu publiquei, em edição de autor, um livro há cerca de cinco anos...
Como não tinha destribuidora, dificilmente o livro iria parar às livrarias. Então, alguns conhecidos e amigos propuseram algumas livrarias de amigos...e assim o livro ficou em três ou quatro livrarias e eu nunca recebi nem reclamei o dinheiro das vendas. Sei que numa delas esgotou. No entanto o meu empemho seria mais a sua divulgação: "a mensagem" - a minha claro!


Ontem deixei o meu livro para apreciação numa livraria, para venda e divulgação...
Só para não ficar com os livros debaixo da cama... Contudo estou curiosa de saber a opinião do analisador da "obra" - o que é que me vai dizer. Aliàs é uma mulher.


Do que é que depende...Da qualidade? Do estilo? Do conteúdo? Quem decide?

Eu sei que na Internet ao menos sou livre e não dependo de ninguém para publicar, mas a paixão do livro enquanto papel e objecto palpável, nas minhas mãos, o seu cheiro...eu gosto de possuir os livros, de os sublinhar, de os ter à cabeceira, de os ver espalhalos, acumulados em todo o espaço que me rodeia. Não consigo imaginar um espaço que não tenha livros...
Agora imaginem: tenho uma amiga que odeia livros em casa e detesta gatos! Coitado do marido, digo-lhe eu...
EU não concebo harmonia possível sem livros nem gatos...Um universo sábio...

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