O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 29, 2002




...Anda comigo a Dendera, ver Hathor, ouvir cantar:
"Adoro a Mulher dourada e louvo a sua majestade, celebro a senhora do céu, canto os louvores a Hathor à sua glória soberana"


"Faz de mim um selo eu teu coração estampado, um sinete no teu braço"

( pequenos excertos de poemas egípsios)

"Fico com medo. Mas o coração bate. O amor inexplicável faz o coração bater mais depressa. A garantia única é que eu nasci. Tu és a forma de ser eu, e eu uma forma de te ser: eis os limites de minha possibilidade.

Estou numa delícia de se morrer dela. Doce quebranto ao te falar. Mas há a espera. A espera é sentir-me voraz em relação ao futuro. Um dia disseste que me amavas. Finjo acreditar e vivo, de ontem para hoje, em amor alegre. Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo."

Clarisse Lispector :" Água Viva" - que continua a correr da sua límpida fonte de mulher it...




Espero minha amiga que me não leves a mal publicar as tuas palavras, mas para mim elas são muito importantes, porque lúcidas, ternas e conscientes. Sobretudo o que dizes dos portugueses. Somos fechados e temos muito medo de ser simples e abrir o coração. Mas como deves saber existe uma grande alma em cada português só que estamos perdidos na ilusão das aparências, a querer ser o que não somos à força...
Desejo-te muitas felicidades e que voltes sempre a este pequeno misterioso País. Num momento inesperado, ele acordará...


"Simpatica surpresa esa de publicar en tu site mis palabritas. Pena que no te pasé toda la frase de Castaneda. Olvidé unas palabras importantes, así que te ruego corrijas.
A ver:


“Para mí, solo los caminos que tienen corazón. Cualquier camino, pero que tenga corazón. Y la única prueba que vale es travesar todo su largo.
Por ahí yo recorro, mirando mirando sin aliento.”


Como puedes ver, faltaba una clave importantisima: “la única prueba que vale es travesar todo su largo”.
Gracias por tu simpatia, yo soy sudamericana (según el pasaporte), en realidad no pertenezco a ninguna parte, como es que dicen hoy dia? Citizen of the world.
Vivo en muchos lugares al mismo tiempo y paso ratos en este pequeño país misterioso que no sabe donde perdió su corazón...
Alguién habló de tu site en casa de unos amigos portugueses y mi curiosidad me empujó.
También me prestaron tu libro (Mujer Incesto) y después de leer te diré algo (gracias por tu solicitud).
Viajaré mañana, pero siguiré visitando tu site. Es un esfuerzo muy valido, sobretodo entre gente como la portuguesa que, perdona, pero es muy poco comunicativa. No pierdas el entusiamo...

Ah, si, me gustó mucho el poema AVE MARIA PARA EL III MILENIO. Representa una sintesis del FEMININO en el futuro, en un lenguaje maravillosamente poético. Quién es la autora? "


Besos de la
PACHAMAMA

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