O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, setembro 22, 2002



Sagradas são as Pedras e sagrado é o Mar e a Terra e tudo o que nasce...
Sagrado é o teu ventre Mulher em que a minha alma acolhes...



"Quem é esta que surge como a aurora,
formosa como a lua, brilhante como o sol,
majestosa como um exército embandeirado?"


Cântico dos cânticos...

"...mais doce ainda que o canto da lira
...e mais que o oiro
doirada"


Fragmentos - Safo

Ah! Quem me dera ser éter, volatilizar-me, subir no ar,
ser a essência que no espaço infinito te dá alento e forma,
ser minha a tua própria vida e eu não ser nada...


"Mulher Incesto"

Sem comentários: