O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, maio 27, 2003




POEMA DE UMA AMIGA DE "INFÂNCIA"
QUE VIVE EM FRANÇA E ME REENCONTROU NESTA PÁGINA...




Les mots Le Verbe
Les idées
Risquent de dévêtir l’Ame :
Agitée,
Solitaire,
Equivoque,
Transie
Et la vident,
Sous un ciel de plomb.

Grotesques les émotions
-Strictement personnelles-
Caricatures du provisoire
Transfiguration entêtée du continu.

Vulnérable geste
Qui vide le temps
Du temps vide!

«Avec des fleuves d’encre…
…Pistolets du silence

Omnipotence du cœur nu,
Saignant sur la main.
Comme la pierre saigne,
Au regard du soleil
Accouplé à la terre.

Mortels les chiens qui se battent !
Bestialité démoniaque à humilier la vies…

Les mots Les Idées
Le Verbe
Habillés de sentiments
Peuvent habiller l’Ame !



Rosário Duarte da Costa
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