O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, junho 28, 2003



DAME NATURE


Relativamente à obra alquímica exterior, a Natureza é a força motriz de todas as transmutações, a "energia potencial" das coisas. Do mesmo modo, vem também a intervir na alquimia interior em virtude dessa força primitiva maternal que permite à alma libertar-se da sua existência estéril, existência ferida de fragilidade congénita.
(...)

A natureza é sempre mulher, DAME NATURE, inclusive no seu aspecto terrorífico de grande dragão que serpenteia entre todas as coisas.


ALQUIMIA - de TITUS BURCKHARDT


in
A ALQUIMIA DO AMOR


"O texto literário é aquele em que a comunicação não se opera e não actua ao nível só do consciente, mas a outro nível, que podemos chamar de simbólico, proveniente e dirigindo-se ao inconsciente"(...)

Ora o texto será tanto mais literário quanto mais do inconsciente, ou do Todo da personalidade, provier, e quanto mais ao inconsciente, ao todo da personalidade, se dirigir, com ele se encontrando e sobre ele actuando. O eu individual, está em relação com o Eu universal como a parte está com o todo."


Y. K. CENTENO

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