O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, julho 10, 2003



(...) “As mulheres recorrem às mães quando não podem recorrer a mais ninguém. As mulheres sabem que só uma mãe poderá descobrir uma réstia de compaixão e amor quando em todos os outros estão desfeitos em cinzas."


in CARRUAGEM PARA MULHERES
de Anita Nair


...Mesmo quando as mães estão mortas as mulheres chamam pela sua mãe...
sei eu que a minha mãe chamava pela sua depois de esta estar morta como eu chamo por ela tantos anos depois de ela Ter morrido...
e ainda chamo...
Porque o Espírito da Nossa Mãe está sempre vivo!

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