O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 03, 2003

AS MÁSCARAS...

Todas as máscaras que pomos, todas as subpersonalidades que confundimos com o que na realidade somos, não é mais do que uma expressão do medo de não merecermos ser amados.
(...)
Cada uma das nossas subpersonalidades é uma “samskara”, um sinal das nossas almas que se tornou cómodo com o uso e que continuaremos a aproveitar para viver dela (subpersonalidade) até que nos tornemos conscientes do modelo e decidamos curá-la. Por exemplo, detrás da máscara da Vítima encontra-se o Dom de um coração compassivo. Quando já sofremos e nos curámos, temos uma empatia especial para com o sofrimento dos demais. Por detrás da máscara do Perfeccionista, vive uma estima profunda da beleza e do equilíbrio. O Juiz, uma vez curado, converte-se num bom discernidor, capaz de distinguir os dotes únicos de cada pessoa.


JOAN BORYSENKO



PARA LÁ DAS MÁSCARAS...

"Há uma Luz que brilha para além de todas as coisas na Terra, para além de nós, para além dos céus, para além do mais alto, do mais alto dos céus.
É a Luz que brilha nos nossos corações.

Há um espírito que é essência da vida, luz e verdade e vastos espaços. Contém todas as obras e desejos e todos os perfumes e paladares. Egloba todo o universo e a todas ama em silêncio.

... Este é o Espírito que está no meu coração, mais pequeno que um grão de arroz, mais pequeno que um grão de cevada, ou um grão de semente de mostarda..."


in OS UPANISHADES

A PINEAL...

A pineal é equivalente a um óvulo. É um receptor. É como um espelho feminino de fixação de Luz Divina. A Mónada gera um poder seminal e quando o momento chega Ela envia a sua semente através do sutratman para a pineal. Quando essa Semente se instala na pineal, dá-se uma mesclagem dentro de ti das duas Luzes –OR e UR. A síntese das duas Luzes dá origem a uma nova Luz: Um Nascimento, uma Iniciação.

A Luz já desceu. A fecundação já aconteceu. Agora tu estás a “chocar” o Filho.

Esta Semente na pineal alimenta-se do nosso alinhamento, da nossa aspiração ao Divino, da nossa focalização, da nossa concentração no centro da consciência, tentando ser sincero com essa Semente/Criança. Esta Semente está pedindo a Luz.

Quando tu te alinhas, tu geras Luz. As tuas mãos transformam-se em instrumentos de cura. Essa Luz faz de ti uma Mãe, uma Noiva, uma Receptora...


Apontamentos da conferência por André
Belém, 22 de Março de 2002


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