O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, abril 17, 2004

O RETORNO DO FEMININO
32

Ao negarem a sua verdadeira essência,
As Mulheres de hoje deixaram de ser Papisas.
Deixaram de saber o Saber da Vida em Si,
A vida das suas profundezas.
Passaram a reger-se por uma mentalidade de
Acção extrovertida.
Mentalidade de conceitos de Poder,
De Produtividade, de Afirmação.
Conceitos que são
Concepções masculinas do mundo.


33

A perda progressiva da sua interioridade,
Secou a Vida interna da Mulher.
Vida como fonte de inspiração,
Como Visão Interior


M. F.de Monsaraz

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