O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, agosto 15, 2004

Montserrat - eis a sua fonte de luz


"Abracem a Deusa
e a concepção divina da mulher que ela encerra.


Peçam-lhe que vos revele esse eu feminino. Peçam-lhe que vos indique quais as relações e circunstâncias que alimentam essa força que possuem, para que o mundo possa ser abençoado pela presença da mulher em toda a sua glória.

Peçam-lhe e o vosso pedido será satisfeito. Se o não fizerem, continuarão a manter relações que só vos destroem. Enquanto não abraçarmos a luz, continuaremos vulneráveis à escuridão. A partir do momento em que a vemos tal como realmente é, a escolha é fácil. Nas relações como em tudo na vida, a opção é entre o céu e o inferno."



In O VALOR DE UMA MULHER - Mariannne Williamson


À VIRGEM SANTÍSSIMA

(Cheia de Graça, Mãe de Misericórdia)

Num sonho todo feito de incerteza,
De noturna e indizível ansiedade
É que eu vi teu olhar de piedade
E (mais que piedade) de tristeza...

Não era o vulgar brilho da beleza,
Nem o ardor banal da mocidade...
Era outra luz, era outra suavidade,
Que até nem sei se as há na natureza...

Um místico sofrer... uma ventura
Feita só do perdão, só ternura
E da paz da nossa hora derradeira...

Ó visão, visão triste e piedosa!
Fita-me assim calada, assim chorosa...
E deixa-me sonhar a vida inteira!


Antero de Quintal

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