O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

DE ONDE DERIVA O TERMO “PROSTITUTA”
- HIERODULE QUE CORRESPONDIA A MULHER SAGRADA.


“...o termo prostituta é impróprio. O termo, escolhido pelos modernos tradutores, é aplicado à hierodulae, ou “mulher sagrada” do templo da Deusa, que desempenhava um papel importante no dia -a-dia do mundo clássico.
As sacerdotisas da Deusa e os seus importantes encontros iam até ao período Neolítico (7000-3500 a.c.), tempos em que Deus era honrado e amado no feminino em regiões conhecidas hoje como Europa e Médio Oriente.

No mundo antigo a sexualidade era considerada sagrada, uma dádiva especial da Deusa do Amor e as sacerdotisas que oficiavam nos templos da Deusa do amor do Médio Oriente eram consideradas sagradas pelos cidadãos dos impérios grego e romano. Conhecidas como “mulheres consagradas”, eram tidas em grande estima como invocadoras do amor, do êxtase e da fertilidade da Deusa.
(...)
A descoberta em Israel de milhares de figurinos de deusas do amor Sumério/canaanitas (Inanna, Astarté), cobrindo os seios com as mãos, convenceu os especialistas de qiue a adoração da versão hebraica desta deusa era comum na antiga Israel. As sacerdotisas da Deusa do Amor eram familiares em todas as cidades do Império Romano, incluindo Jerusalém.“


In MARIA MADALENA E O SANTO GRAAL
Margaret Starbird

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