O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, outubro 08, 2005

“O gato imortal existe em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo, até que o espírito humano se torna livre. Então e somente então, ele irá conduzir a alma até ao seu repouso final.”
(In Mitologia do Gato de Gerald e Lauretta Hausman)

MEU GATO MEU AMOR


ASSIM EU ESPERO QUE O MEU GATO ME ESPERE NESSE LIMIAR ENTRE A TERRA E O CÉU E ME GUIE PARA A 7ª DIMENSÃO DE ONDE ELE DESCEU PARA ME AJUDAR...

"As melhores histórias de gatos"

«Não é tarefa fácil conquistar a amizade de um gato, deste filósofo ponderado e tranquilo, uma criatura de hábitos, um amante da decência e da ordem. Não concede o seu afecto de forma leviana e, ainda que possa consentir em ser nosso companheiro, nunca é nosso escravo. mesmo quando está na mais afectuosa das disposições, preserva sempre a sua liberdade erecusa uma obediência servil. Mas, uma vez que se tenha conquistado a sua confiança, é um amigo para toda a vida. Partilha as nossas horas de trabalho, de solidão, de melancolia. Passa noites inteiras nos nossos joelhos a ronronar e a dormitar, satisfeito com o nosso silêncio e desprezando, pelo amor que nos tem, a companhia dos da sua espécie»

["la ménagerie intime", de Théophile Gautier]


O MEDO DOS GATOS E DAS MULHERES...

“A atitude depreciativa que muitos homens têm em relação às mulheres é uma tentativa inconsciente de controlar uma situação em que ele se sente em desvantagem; muitas vezes ele procura eliminar o poder da mulher, induzindo-a a agir como mãe. Dessa maneira ele é liberto em grande escala do seu medo, pois na relação com a sua mãe quase todo o homem experimentou o aspecto positivo do amor da mulher. Mesmo assim não está totalmente livre de apreensão, porque ao fazer com a que a mulher seja mãe dele, ao mesmo tempo torna-se criança e está portanto, em perigo de cair na sua própria infantilidade. Se isso acontece ele pode ser dominado por sua própria fraqueza, e uma vez mais deixa a mulher o poder da situação. Consequentemente, a maioria dos homens aproxima-se de uma mulher com medo, não obstante seja um medo inconsciente, ou com a hostilidade nascida do medo ou, talvez, com uma atitude dominadora, para arrebata-la de um golpe. “ *

In OS MISTÉRIOS DA MULHER
M. Esther Harding

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