O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, outubro 19, 2005


O MEDO DA IGREJA DE ROMA DO "CÓDIGO DA VINCE"
É O MEDO DE SER DESMASCARADA

(...)
“A Inquisição publicou um livro que alguns consideram como a publicação mais manchada de sangue de todos os tempos:
MALLEUS MALLEFICARUM – O MARTELO DAS BRUXAS
-
, no qual se doutrinava dos “perigos que eram as mulheres livres pensadoras e ensinava o clero sobre como localizá-las, torturá-las e destruí-las. Entre as mulheres que a Igreja considerava “bruxas” estavam as que tinham estudos, as sacerdotisas, as ciganas, as místicas, as amantes da natureza, as que colhiam plantas medicinais, e “qualquer mulher suspeitamente interessada pelo mundo natural”.

As parteiras também eram mortas por práticas heréticas por aplicar conhecimentos médicos para aliviar as dores do parto – um sofrimento que, para a Igreja, era o castigo justo por Eva ter comido da Árvore da Ciência, originando assim o pecado original. Durante trezentos anos a caça às bruxas, a Igreja queimou na fogueira nada menos do que cinco milhões de mulheres.”


(in EL CÓDIGO DA VINCI - Dan Brown)


NESTA MESMA LINHA TEMOS AINDA EM PORTUGAL A PERSEGUIÇÃO ÁS MULHERES QUE FAZEM ABORTO E A SUA CONDENAÇÃO, ASSIM COMO A DAS PARTEIRAS QUE O FAZEM À REVELIA DOS DOGMAS PATRIARCAIS E INQUISITORIAIS. PARA ISSO SE JUNTAM OS BISPOS E CARDEAIS E OS PADRES VOCIFERAM O SEU ÓDIO ÀS MULHERES NOS SEUS PÚLPITOS DE CASTRADOS.

"A CAÇA ÀS BRUXAS" CONTINUA, NÃO SÓ NA IGREJA COMO NOS PARTIDOS CRISTÃOS, OUTRO TIPO DE IGREJAS...

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