O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

AS pessoas vivem tão precariamente no plano afectivo e há tantas mulheres sós e de todas as idades que não sonham o que ganhariam se adoptassem um gato ou uma gatinha...Tenho a certeza que a vida de muitas mulheres, principalmente as mulheres, mudaria infinitamente se dessem lugar nas suas vidas e nas suas casas a um de Ser de Superior Inteligência e Dom de Amor únicos neste Planeta. Não julguem que exagero, porque falo da minha experiência...

"Oh gata; dizia eu, ou entoava: gata boniiiita! Gata deliciosa! Gata exótica! Gata acetinada! Gata com macieza de mocho, gata com patas de mariposa, gata jóia preciosa, gata milagrosa! Gata, gata, gata, gata."
Dóris Lessing

Obrigada Marian

E NÃO ESQUEÇAM: "O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam. O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com as aparências. Ninguém em toda a natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!"(...)
ARTUR DE TÁVULA

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