O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, agosto 18, 2006

DAI-NOS SENHORA A PAZ
QUE O DEUS DOS HOMENS DE GUERRA NÃO PODE...




Dai-nos Senhora a paz que vos pedimos
A paz sem vencedores nem vencidos
Que o tempo que nos destes seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça.
Dai-nos Senhora a paz que vos pedimos.

A paz sem vencedor e sem vencidos


Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhora a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos


Fazei Senhora que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da Verdade
Dai-nos a paz que nasce da Justiça
Dai-nos a paz chamada Liberdade
Dai-nos Senhora a paz que vos que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos


Variação ou "plágio" do poema de Sophia de Mello Breyner Andresen
Que a sua alma me perdoe o abuso...
Pode ler o poema no original em O DESTINO DO CORAÇÃO...





Dá-nos SENHORA da Verdade e da Justiça
A Paz de que só tu és capaz neste Mundo
Dividido por guerras mortíferas...
Um Mundo onde a Mulher, a Mãe
e a Criança são mortas pela lei do Deus cruel
Jeová, Alá e os seus Profetas DE ÓDIO E GUERRA...

1 comentário:

Anónimo disse...

A paz sem vencedores e sem vencidos - uma utopia... mas isso faz-me pensar que as mulheres conheceram o Paraíso talvez, e por alguma razão sairam de lá e vieram para este mundo multicor. Já o princípio masculino, dados os seus instintos incontornáveis, terá vindo do Inferno. Aqui nos juntámos, uns com saudades do bem outros com anseio pelo mal. Foi assim que nos fizeram. Não sei quem e mal sei como. Temos de viver com isto. (um homem).