O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 30, 2006

SAMHAIN:
O VERDADEIRO DIA DA MULHER




HECATE A DEUSA TRÍPLICE

AS TRÊS FACES DA MULHER
UNIDAS NA DEUSA DOS CAMINHOS...


DA URGÊNCIA DA MULHER ACORDAR PARA A SUA TOTALIDADE, à necessidade de integrar as Mulheres que divididas elas próprias em si mesmas, lutam umas contra as outras abdicando há milénios do seu poder de amor, do seu dom de cura, da sua liberdade ao serviço dos homens e do patriarcado...

AS MULHERES FICARAM SEMPRE DE FORA DAS SUAS QUESTÕES...TRATADAS COMO CRIANÇAS OU INFERIORES,FORAM E SÃO AINDA OS HOMENS QUE OPINAM E DECIDEM SOBRE A PROSTITUIÇÃO, A GRAVIDEZ E TUDO O QUE CONCERNE A VIDA DA MULHER NOS DOIS LADOS DE SI MESMA, ETERNAMENTE DIVIDIDA EM DUAS, CRUXIFICADA ENTRE A SANTA E A PROSTITUTA...
COMO PADRES, SEUS PROFESSORES OU MARIDOS, LEGÍTIMOS OU NÃO, ELES É QUE FAZEM A “MORAL” E AS LEIS E DISCUTEM A SUA APLICAÇÃO.



"A escravatura da mulher ..."

(...) "A escravatura da mulher reside unicamente no facto de os homens desejarem e julgarem bom utilizá-la como instrumento de prazer. Hoje em dia, emancipam-na ou concedem-lhe todos os direitos iguais aos do homem, mas continua-se a considerá-la como um instrumento de prazer, a educá-la nesse sentido desde a infância e por meio da opinião pública. Por isso ela continua uma escrava, humilhada, pervertida, e o homem mantém-se um corruptor possuidor de escravos."


Leon Tolstoi, in "Sonata a Kreutzer"

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