O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, janeiro 23, 2007

DO NADA ABSOLUTO



"Do nada absoluto (a folha branca) surge a manifestação do múltiplo, culminando no corpo (na palmeira), como na árvore sefirótica dos kabalistas. Místico é o saudoso do Um. Pagão (ou alquimista) é o amoroso do Todo. Um o Todo? a inscrição da serpente ouroboros ? outra forma cuja ideia o poeta aqui também suscita, circular, em vez de perpendicular, e unindo também extremos, como a árvore. Da terra ao céu, do céu à terra, uns sobem, outros descem a palmeira. Mas o que interessa, nuns e noutros, é a transformação."


Yvette Centeno

Perguntarão a propósito do quê, isto? Do Nada Absoluto que tudo é...
OU AINDA DO AMOROSO DO TODO...GOSTO DO SABOR PAGÃO DISTO...
O SABOR DO TUDO E DO NADA, O SABOR DESTE E DO OUTRO LADO...

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