O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

OS ESTADOS SUBTIS DO AMOR...


"O amor começa a adquirir um carácter sagrado ao pôr a alma humana em estado de mag ou de transe. A matéria mais grave e a matéria mais subtil ficam presas ao SER HUMANO * através dum estado de magnetismo tão profundo que começa primeiro a intuição e depois a sensação dum mundo que não é humano, mas que na hipersensibilidade dum estado especial do ser atinge um fundo humano."

Kremmerz observa que, em todo o amor diferenciado, se produz por instantes justamente este estado: no entanto, "a dificuldade consiste em fazê-lo durar intensa e definitivamente"; consiste além disso em impedir que desperte o desejo físico, que o paralisaria. Segundo a terminologia Kremmerz, existe o estado de mag se for activo (êxtase activo) e de transe se for passivo.

Nestes estados o elemento subtil do homem não somente entra em contacto com o da mulher, mas oferece-se também a possibilidade de se relacionar com tudo o que em geral, pertence, quer em forças ou em influências, ao plano hiperfísico.

O AMOR MÁGICO...
Encontramos seguidamente um motivo que é já do nosso conhecimento quando K. afirma que "através desta porta do amor " começa a verdadeira magia, desde que "embora mantendo-se na intensidade mais inverosímel do Pyr, ou fogo mágico", o homem separe na amante que está a ver com os seus olhos físicos uma entidade que pertence ao plano a que se chegou. Através da união com esta entidade começa, porém em simultâneo com a "magia", o risco da loucura. (...)
in "METAFÍSICA DO SEXO" de Julius Evola

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