O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, março 29, 2007

hegemonia masculina

"A violência contra as mulheres é uma arma crítica na manutenção da hegemonia masculina; é o meio pelo qual os requisitos patriarcais de conformidade e obediência se estendem a, e se fazem cumprir pelas mulheres. Nos sistemas hierárquicos, os homens podem obedecer por medo a perder os seus trabalhos, por status ou por poder; as mulheres são forçadas a temer a violência. Já que a violência está intimamente ligada à hegemonia masculina, só o fim desta hegemonia poderá reduzir a violência e persuadir os cidadãos de que é um problema de âmbito social e não algo privado, isolado. "

(Desenvolvimento e as Mulheres, editado e apresentado por Dorienne Rowan-Campbell e Deborah Eade)

__Um abraço,Igaci i.b.v.b. 29-03-2007 10:20:15

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