O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, abril 19, 2007

DA ESPADA À METRALHDORA...

DIVULGAM-SE AS IMAGENS DO "TERRORISTA" MADE IN USA
DIVULGAM-SE AS IMAGENS TRESLOUCADAS DO ASSASSSINO QUE SE AUTOPROMOVE...
ENTREVISTA-SE A AVÓ A FALAR DO MENINO TÍMIDO...

E TUDO ISSO, ESSA MEDIATIZAÇÃO, VAI AJUDAR OUTROS "MENINOS TÍMIDOS" A CARREGAR ARMAS E A DISPARAR PARA TER UM DIA DE GLÓRIA PÓSTUMA, UMA VINGANÇA MACABRA DOS MENINOS RICOS...

A VIOLÊNCIA DO MAIS FORTE CONTINUA A MATAR

"No núcleo do sistema dos invasores encontram-se a atribuição de mais valor ao poder de tirar a vida, em vez de a dar. Este era o poder simbolizado pela Espada “masculina” que, como atestam antigas gravações Kurgan em cavernas, era literalmente adorada por estes invasores indo-europeus. Pois a sua sociedade dominadora, regida por deuses - e os homens - guerreiros, este era o poder supremo.

Com o surgir destes invasores no horizonte pré-histórico - e não, como se diz por vezes, com a descoberta gradual, por parte dos homens, de que eles representavam também um papel na procriação - a Deusa, e as mulheres, foram reduzidas a consortes e concubinas dos homens.

Gradualmente a dominância masculina, a guerra e a escravatura de mulheres e de homens mais delicados e “afeminados” tornou-se norma. " (...)

IN O CÁLICE E A ESPADA de Riana Eisler

1 comentário:

Nôra Shannon disse...

Olá Rosa, abençoada seja!
Achei lindo o título do seu livro "Antes do Verbo era o Útero", moro no RJ e gostaria de saber onde encontrar os seu livros para venda.
Bjs no coração Nôra
email: norajogando@hotmail.com