O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, maio 04, 2007

HOJE ACORDEI MUITO, MUITO CÉPTICA, DESTA RAÇA...

Aqui, eu escrevo o que escrevo...e digo o que penso de uma questão fundamental na minha vida.

Mas se me perguntarem se eu creio numa mudança, na palavra ou na intenção de mudança, digo-vos que não...Não creio que as palavras mudem nem as acções dos humanos mudem depois de milhares de anos a cometer sempre o mesmo erro...
Sei que é utopia defender este ou qualquer ideal como o é a democracia e outros sonhos humanos defendidos e partilhados por visionários e filosófos ao longo de séculos...
O erro foi sempre o mesmo! E como se diz popularmente, mudam só as moscas...

Estamos todos prisioneiros de uma Matriz de Controlo ao nível do nosso ADN e a não ser que haja uma mudança radical, cósmica, ao nível planetário e vindo de cima, não de um deus nem de um diabo, mas de uma Ordem inteligente e realmente superior...nada vai mudar.

Mas, como formigas que somos resta-nos continuar a seguir o carreiro e levar a comida para o buraco ... ou para o abismo?

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