O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, setembro 13, 2007

OS GOVERNOS SÃO DE GUERRA NÃO SÃO DE PAZ...


(...)" O homem pode atingir a Lua e tentar explorar suas riquezas em benefício dos seres humanos – a Lua, que alguns antigos crentes consideravam como o lar de seu deus; e os planetas também podem ser conquistados. Talvez no fim este progresso revelará inimigos em potencial fora de nosso mundo. Mas, de qualquer modo, não pode trazer aos seres humanos prazer permanente e derradeiro, pois o progresso material sempre estimula o desejo de conseqüentes progressos adicionais, e, assim, o prazer tal como ele o traz é apenas efêmero. Mas, por outro lado, quando espírito desfruta de prazer e de satisfação, simples necessidades materiais são fáceis de suportar; e se o prazer deriva genuinamente do espírito, e apenas dele, será um prazer duradouro e verdadeiro.
Nenhum prazer pode ser comparado com aquele que se origina da prática espiritual. Este é o maior prazer, e é final e real. Diferentes religiões têm mostrado seus próprios caminhos para alcançá-lo."


Este é um trecho do livro Minha Terra e Meu Povo (Editora Palas Athena, São Paulo, 1988, edição original em Inglês, 1983) de Sua Santidade o Dalai-Lama.


"Minha devoção à verdade empurrou-me para a política; e posso dizer , sem a mínima hesitação, e também com toda humildade, que não entendem nada de religião, aqueles que afirmam que ela nada tem a ver com a política." GANDHI

2 comentários:

Anónimo disse...

Será que alguém pensa que Cavaco Silva (ou o "eng" Socrates) sabe quem é Dalai Lama... Eu acho que ele nem sabe de quem se trata... a lama deles é outra...

Anónimo disse...

E por acaso hj a comitiva do Dalai Lama passou por mim hj nas Necessidades, enquanto eu ia levar o Theo pro Jardim de Infância... coicidências da vida...rs...