O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, dezembro 19, 2007

SALVAR GAIA É ELEVAR A MULHER...


QUANDO EU FALO DO CORPO ASTRAL FERIDO,

...penso sempre no corpo ferido da mulher...

Antes do corpo astral, do corpo etérico ou do corpo búdico, há o corpo ferido da mulher em tantos lugares do mundo. E isso é uma ferida no Espírito da Humanidade homem-mulher.

Há esta ofensa ao corpo sagrado da mulher e da Deusa! Há esta enorme ferida no sexo, no seio, no útero da mulher como a há nas árvores e nas serras, na montanha e no deserto, como a há nos mares e no céu...

Há esta ofensa a Gaia Deusa Mãe, esta profunda ferida no nosso centro, na nossa alma...

E enquanto esta ofensa à Terra à Mãe e à Natureza perdurar o homem não chegará a nenhum lado e muito menos uma mulher...

2 comentários:

Anónimo disse...

Ontem à noite, ao chegar da confraternização da empresa onde trabalho, liguei a tv no canal Cultura (Brasil) e me senti encantada com uma música maravilhosa que tocava, acordei até a coitada da Paula para que ela também visse... Acabei segurando o sono por algumas horas para ver o filme que aquele canal exibia e pude pela primeira vez assistir Em Nome de Deus e enorme foi minha indignação, sensação de raiva, nojo e coisa talvez até piores que chegaram a me tirar o sono e seguiram durante todo o dia com maior intensidade depois que fui buscar informações sobre as tais lavanderias irlandesas...
Eu me senti tão culpada por tudo isso, por sermos meras espectadoras em nossa própria vida, tão fáceis de manipular...
CONHEÇO A FORÇA QUE TENHO, MAS PORQUE NÃO A USO. POSSO VOAR, ENTÃO PORQUE NÃO ALÇPO VOO. O QUE NOS PRENDE ROSA? O QUE NOS SEGURA?
Eu me senti na obrigação de fazer algo. Mas como? O que?
Eu já estava a alguns dias muito angustiada e depois dos pesadelos que tive enquanto estava acordada posso dizer q muita coisa mudou e so lembrei de você para dizer o que aconteceu.

Anónimo disse...

Obrigada minha querida por se ter lembrado de mim, ou das minhas palavras. Sabemos que nem sempre é fácil conviver com a nossa impotência, mas o que tem de mudar começa em nós mesmas. O que sentimos e como sentimos, o apelo profundo à justiça não humana mas da Deusa em nós pode tornar-se a pouco e pouco realidade e logo à partida Ela pode socorrernos. Continue a fazer o seu trabalho de consciencializaçao do sagrado feminino e isso já activa a consciência da Deusa no Mundo. Temos de ter paciência e perseverar nos nosos objectivos interiores e não cairmos nas armadilhas do medo e da pena, da raiva e na revolta. Só em paz connosmo poderemos fazer algo pela mãe Gaia...
muitos beijinhos
rosa leonor