O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

A BATALHA INVISÍVEL

(...)
"Fora deste tempo, tudo está já inscrito, tudo vibra na Consciência da Unidade perfeita. Mas no tempo, no tempo desta humanidade, há uma urgência, verdadeiramente. Nada está garantido à partida. Não te percas nem na ideia de catástrofes que alguns espalham e geram medo e imobilizam o teu movimento, nem na noção de que tudo isso é ilusão, e portanto sem importância, sem que haja necessidade de agir.

Neste tempo, há uma batalha, e isso é realmente importante. Uma batalha terrível, violenta, em que se chocam no inconsciente colectivo das ideias forças-opostas. Uma batalha no plano das energias, de que as guerras e desarmonias no plano físico não são mais do que vagos sintomas, como salpicos.

A pressão aumenta com o borbulhar da era nova e com o aproximar da verdade messiânica. A Terra inteira tem sede de vida verdadeira. E a alma dos homens aspiram perdidamente por ela porque ela sofre há muito de grande dispersão. As almas estão cansadas de experimentar a morte a cada segundo da encarnação. É urgente agir para responder ao chamamento. Ouve esse grito, Cavaleiro, e encontra a motivação para avançar.
(…)
Para responder à sede do mundo, tu precisas de toda a motivação do mundo. Esquece os teus ou deixa de acreditar nos teus limites, esquece que tu não és senão um homem entre os homens. Encontra o objecto do teu amor na imensidão da Luz, na Luz no tempo e no espaço, na Luz que quer vencer, que é força de vida:
A terra e a humanidade estão em grande perigo. Nada está ganho à partida, e o momento decisivo aproxima-se. E é essencial, Cavaleiro, absolutamente essencial, que tu ultrapasses este obstáculo. Não só para ti mas por todos os teus irmãos, pela terra que sofre, pela tua bem-amada das profundezas, e também pelos teus irmãos de luz, as Inteligências de amor que ligaram o seu destino ao vosso: Por Deus ele próprio, cujo grande corpo quer reunificar-se."

Rencontres Avec la Splendeur

Marie Elia

Sem comentários: