O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, maio 29, 2008

alter ego...


...os cabelos cada vez mais brancos, como uma névoa, podem por momentos impedir-me de ver, mas os meus olhos fixos na alma não me enganam...eu sou interna...
*
"E A ETERNIDADE É SENTIDA COMO ESTE ESTAR, ESTÁVEL, NO MEIO DO MUNDO, ESTA IDENTIDADE, SINCRONIZAÇÃO COM O RÍTMO CENTRAL E PRIMEIRO. O DO CORAÇÃO."
*
In A Força do Mundo
Dalila L. Pereira da Costa

2 comentários:

Marian - Lisboa - Portugal disse...

tem de facto uns olhos muito felinos, RLeonor!
;-)

rosaleonor disse...

...de facto já mo têm dito...olhar demasiado acutilante por vezes...

Mas a verdade é que gosto especialmente dos olhos das pessoas e do olhar penetrante!

Um abraço
rosa leonor