O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, agosto 10, 2008

SER TODOS OS SONHOS...


OH estrela da tarde,
dos astros todos, o mais formoso...

SAFO - FRAGMENTOS

" Safo, " a ardente Safo, que deve ter vivido entre 610 a 560 a.C., foi poetisa.
Escreveu 9 livros de poesias dos quais ainda restam alguns fragmentos. São dela expressões corriqueiras como "mais dourada do que ouro" e "amor, esse desagregador de membros". Ela foi a mais famosa habitante de Lesbos, incentivando o movimento poético e musical além das carreiras criativas de dúzias de mulheres famosas e de uma miríade de mulheres desconhecidas. Várias vezes ela foi banida para a Sicília ou teve de fugir de Lesbos possivelmente por questões políticas com sua família aristocrática se opondo aos que estavam no poder.
Devido à sua importância, ela foi cunhada em moedas datadas do século III d.C., novecentos anos depois de sua morte, e também teve seu retrato e seu nome gravados em vasos e bronzes, vindo a estar presente em grande parte da arte romana." (?)
-No século XVIII a maioria dos poemas de Safo foram queimados em praça pública pela Igreja de Roma como forma de represália ao pensamento da mulher e à sensualidade feminina tida como imoral para os católicos. Poucos poemas nos restaram, ou fragmentos escassos que os nossos poetas reinventam...

2 comentários:

MOLOI LORASAI disse...

Domingo, 10 de Agosto de 2008
O ABISMO - especialmente para Rosa Leonor Pedro

Eu que já estou no fundo, só posso sorrir. Venham ao fundo do abismo e descubram o quanto ele é fundo. Mas não tragam ninguém com vocês. Venham sós e daí poderemos conversar. Sem simulações. Por favor, aqui no abismo ninguém usa máscara. Aqui só temos fome e sede de alma. Não queremos ascenção. Só queremos água e pão. Por favor.
Postado por MOLOI LORASAI às 04:19 0 comentários

Anónimo disse...

Não é o grito a medida do abismo? Por isso eu grito...

hahahahaha...

Não resisti, de fazer uma surubazinha nessa orgia aqui...

Quer ver eu levar bronca de novo...

Ai, meus sais de eno...

hahahahahahahaha...


Mudando de assunto:

"Sonho que se sonha junto é realidade..."

"Sonho é destino"

Eu estou saltitante...
por nós duas...
Beijos literários...hahahahaha...

Nana