O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, janeiro 22, 2009

o coração que arde


Tudo começa e acaba em nós...esta vida aqui começa e acaba na nossa respiração... Concentre-se nela. Isso ajuda. Quando mais fundo for mais sente o ar livre dentro de si...experimente! E deixe o seu coração arder...de amor!

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"Existe uma ilusão hoje no Ocidente que os "Mistérios" estão revelados, que não há nada mais oculto, que tudo está aberto para quem procura. Confundiu-se o Esoterismo, saber oculto, com Ocultismo, essa colcha de retalhos construída sobre achismos e opiniões de pessoas que captaram fragmentos e impuseram tais fragmentos, muitas vezes deturpados, como verdade final, sem falar nos que confundiram suas presunções com revelações. Até mesmo aqui na lista vi essas colocações. Nada mais distante da realidade.
O fato de o Ocidente ter estado muito mergulhado numa superstição grosseira por séculos e depois ter mergulhado na armadilha oposta do positivismo materialista, faz com que alguns conhecimentos e práticas simples e básicos pareçam ser todo o conteúdo dos mistérios que já existiram.
(...)
Os mistérios que envolvem o estudo da Existência, das Leis que regem essa existência, das Artes Mágicas e tudo mais relacionado as mesmas existem, estão bem vivos e guardados pelos que juraram lealdade e segredo.
Notem que no passado conhecer o momento de um eclipse, conhecer certas reações químicas, certos elixires e remédios estavam dentro dos Mistérios, hoje estes conhecimentos, em parte, vieram até a ciência comum.
Quando ouvimos falar no perigo nuclear, nas armas bacteriológicas e virais, no controle das populações por sofisticados meios de engenharia social e religiosa, que manipulam grupos de pessoas para seus próprios fins, podemos ter uma pálida idéia do porquê são ciosos do segredo os(as) antigos(as) guardiães dos Mistérios.
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Sabemos também que em certos templos do Egito e de vários povos da Mesopotâmia, como em povos da América nativa, o (a) iniciado ao entrar nos testes dos Mistérios Maiores, se falhasse, podia perder sua liberdade, ficando a servir, recluso, como escravo nos templos, ou mesmo perder sua vida de acordo com a natureza da prova.
A questão chave era que o conhecimento já absorvido podia ser perigoso se mal usado, assim, se não atingisse condições para o seu pleno desenvolvimento, não poderia também retornar ao convívio dos seus com o "semi-conhecimento" que possuía.
Para os antigos o ser humano tinha um papel cósmico a desempenhar, como catalizador de processos cósmicos, como captador e transmutador de energias que vinham da Eternidade e que na sua forma original não seriam "metabolizáveis" pelo Ser Terra.
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O ser Terra também elaborava diferentes energias em cada momento, em cada estação e o organismo humano, como parte do organismo Terra, devia se sintonizar e harmonizar-se com tais energias.
Esta é a função do trabalho de muitos ritos abertos, de ritos dos mistérios menores. Trabalhar ativamente o transito das energias telúricas e cósmicas.
Tais ritos eram coordenados por sacerdotes e sacerdotisas iniciados (as) nos Mistérios Maiores, isto é, eles operavam a energia que era gerada nos rituais e a potencializavam e a canalizavam, de acordo com conhecimentos muito amplos e profundos.
(...)
É por isso que tantos rituais são apenas catarses grupais, são apenas emocionalmente intensos, com poucos efeitos profundos e transmutadores, pois a ciência profunda para se elaborar e levar a realização um rito não é coisa simples, nem que se faça por improvisação.
Lidar com a força da Natureza em todos seus aspectos, lidar com a energia dos quatro elementos, com a força das estações e dos astros é algo que exige muito foco, muito conhecimento e muito poder pessoal. "
(...)
escrito por "nuvem que passa"

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