O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, janeiro 26, 2009

OS NOVOS ESCRAVOS, OS ESCRAVOS DO DINHEIRO

SOMOS TODOS ESCRAVOS DAS ECONOMIAS DE MERCADO...

Escravos do ordenado e da renda da casa, escravos da prestação ao Banco, escravos da prestação do carro e do petrólio, escravos do consumo e dos meios de comunicação, da televisão e da sua programação, robots dos seus modelos, escravos do Partido e dos Clubes de Futebol...

Mediocres, pobres, ignorantes, acreditamos nos MILIONÁRIOS heróis de futebol e nos políticos CORRUPTOS e ambiciosos, nas revistas cor de rosa e nos romances de cordel, nas telenovelas da nossa miséria, nos escritores jornalistas que escrevem a granel...

Estamos pendurados em grossas correntes sem ar nem espaço para respirar...andamos todos á toa, como sonâmbulos, perdidos numa noite de pesadelo que parece não ter fim...

(...)
"Em contraste com os que vivem em tribos, poucas pessoas dizem não ser sequer remotamente “livres” na nossa sociedade moderna: são escravas dos tempos modernos, mantidas em cativeiro pelos “proprietários de escravos” da nossa cultura.
Os proprietários de escravos utilizam as correntes da hipoteca devida ao banco
, do empréstimo para o carro, das contas do cartão de crédito por pagar, da exigência de pagamento de impostos se possuírem casa própria, e as muitas outras formas subtis e não tão subtis de pressão económica e cultural que nos retiram a maior parte do tempo de vida e o utilizam para os seus próprios fins.

(…)
Os escravos sabem quando são escravos, independentemente das palavras utilizadas para descrever a sua escravidão. E procurarão escapar à escravidão, seja através de drogas cada vez mais potentes, de “entretenimento” cada vez mais intenso, ou de comportamento psicopático violento. "

(...)

In AS ÚLTIMAS HORAS DA ANTIGA LUZ DO SOL, Thom Hartmann
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