O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, fevereiro 14, 2009

A DIVINDADE É FEMINILIDADE


“A Divindade é feminilidade, é a nossa Deusa, a nossa Rainha; ela está acima de nós, não como dominadora, mas como adorada; segundo a nossa regra, é apanágio de uma mulher ser a Grande Sacerdotisa de nossos conventos, e ela deve manifestar a sua feminilidade em toda a sua plenitude; o ciclo menstrual que exprime a essência da Feminilidade, permite compreender a Força Feminina encarnada na natureza; seu símbolo é a Lua; a terra e nossa Mãe, é nossa Deusa; sua filha (que é de facto ela própria) é a Deusa da Lua e por detrás Vida propriamente dita.“

(Rev. Gnosis Agosto de 1973 – citado por André Van Lysebeth em Tantra o Culto da Feminilidade, pag. 112, summus editorial)

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