O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, fevereiro 07, 2009

A RODA DO SER...



A VIDA, uma pedra no caminho…ou uma dança?

- Se eu escrevo aqui ou algures e ainda por cima tenho a vaidade de publicar é porque tenho a pretensão de saber alguma coisa e porque quero fazer parte da cena humana; é porque preciso ou reclamo a atenção da comunidade, mesmo que a negue ou a despreze. Posso acreditar ou defender um suposto bem, um ideal ou uma causa ou querer renegá-la como um suposto mal, posso até amar ou odiar a humanidade, mas isso pouco ou nada interessa, porque enquanto o interesse do Homem e da mulher patriarcal for apenas ser melhor ou dominar e vencer o outro, não há verdade criativa nem verdadeira humanidade. Seja ele quem for, seja de que maneira for. Pode ser pelas armas como pode ser pelas palavras…

A sua génese – o seu adn - começa com a morte do irmão…
rlp

"(...) para aqueles que pensam como nós, as coisas dançam por si próprias: vêm e dão-se as mãos, riem-se e fogem... e tornam a vir.Tudo passa, tudo volta; eternamente rola a roda do Ser."

Friedrich Nietzsche

2 comentários:

josaphat disse...

Olá Rosa! Será possível escaparmos ao jogo, sem ficarmos, aparentemente, sós?

Anónimo disse...

aPARENTEMENTE NÃO ESTAMOS SÓS, MAS NO FUNDO ESTAMOS SÓS, MAS NÃO SERÁ QUE A UM OUTRO NÍVEL ESTEJAMOS OU SEJAMOS MAIS DO QUE SÓS?
QUANTO AO JOGO ACHO QUE NÃO PODEMOS ESCAPAR...A NÃO SER QUE RENUNCIEMOS A ESTA VIDA E NOS TORNEMOS SADUS OU COISA QUE O VALHA, MAS MESMO ASSIM ACHO QUE NÃO ESCAPAMOS.
A QUESTÃO SERÁ MESMO SAIR ILESO...?
GRATA PELA SUA BELA PERGUNTA.
UM ABRAÇO
RLEONOR