O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, março 18, 2009

OS CONSELHOS DE DON JUAN

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"Somos como pássaros atrofiados. Nascemos com todo o necessário para voar, porem, estamos permanentemente obrigados a dar voltas em torno de nosso ego. A corrente que nos aprisiona é a importância pessoal”.

"O caminho para converter um ser humano normal num guerreiro é muito árduo. Sempre intervém nossa sensação de estar no centro de tudo, de sermos necessários e termos a última palavra. Nós nos sentimos importantes. E quando a pessoa é importante, qualquer intento de mudança se converte em um processo lento, complicado e doloroso”.

"Esse sentimento nos segrega. Se não fosse por ele, todos nós fluiríamos no mar da consciência e saberíamos que nosso eu pessoal não existe para si mesmo: seu destino é alimentar a Águia”.
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Um dos conselhos que nos deu Don Juan foi que durante nossa formação como guerreiros nos abstivéssemos de empregar o que ele chamava 'ferramentas para a perpetuação do eu.'

Incluía nessa categoria objetos tais como os espelhos, exibição de títulos acadêmicos e os álbuns de fotos com história pessoal. Os bruxos do seu grupo tomavam esse conselho literalmente, mas os aprendizes não se importavam. Porém, por alguma razão, eu interpretei seu comando de forma extrema desde então eu nem permito ser fotografado”.
(...)

"Ao observar as manhas da importância pessoal e o modo homogêneo com que contamina todo o mundo, os videntes dividiram aos seres humanos em três categorias, para as quais don Juan pôs os nomes mais ridículos que pôde achar: os mijos, os peidos e os vômitos. Todos nós nos ajustamos em um deles”.

"Os mijos se caracterizam por seu servilismo; eles são aduladores, pegajosos e enjoados. É o tipo de gente que sempre quer lhe fazer um favor; cuidam de você, o previnem, paparicam.Eles têm tanta compaixão na alma! Mas desse modo eles mascaram um fato real: eles não têm iniciativa própria e por si só nunca chegam a nada. Eles precisam de um comando alheio para sentir que estão fazendo algo. E, para sua desgraça, eles dão por certo que os outros são tão amáveis quanto eles; por isso sempre são feridos, decepcionados e chorosos.

"Os peidos, por outro lado, são o extremo oposto. Irritantes, mesquinhos e auto-suficientes, constantemente se impõem e interferem. Uma vez que agarram você, não o deixam em paz. Eles são as pessoas mais desagradáveis com quem você pode se encontrar. Se você está tranqüilo, chega o peido e o enrola em seus jogos, usando-o de toda forma possível. Eles têm um dom natural para serem os manda-chuvas e os líderes da humanidade. São os que chegam a matar para conservarem o poder.

"Entre essas categorias estão os vômitos. Neutros, nem se impõem nem se deixam guiar. São presunçosos, ostentosos e exibicionistas. Dão a impressão de que são grande coisa, mas não são nada. Tudo é alarde. São caricaturas de pessoas que pensam ser muito, mas, se você não lhes presta atenção, eles se desfazem em sua insignificância".
Alguém da platéia lhe perguntou se pertencer a uma dessas categorias é uma característica obrigatória, quer dizer, uma formação concreta em nossa luminosidade. Respondeu:"
Ninguém nasce assim, nós nos fazemos assim! Caímos em um ou outra dessas classificações por causa de algum incidente mínimo que nos marcou quando éramos crianças, como pode ser a pressão de nossos pais ou outros fatores imponderáveis. A partir daí, e conforme crescemos, vamos nos envolvendo de tal modo na defesa do eu, que chega um momento em que nós já não nos lembramos do dia em que deixamos de ser autênticos e começamos a atuar.
(...)
Encontros com o Nagual

6 comentários:

Anónimo disse...

Querida Rosa Leonor,

Gostaria de a felicitar pelo maravilhoso contributo que dá a todas as mulheres através do seu nobre trabalho.

Sou psicóloga transpessoal e também trabalho na área da psicoterapia, ostaria por isso, de adquirir todos os seus livros.

Eu resido em Portugal, e deixo o meu contacto, pedindo-lhe o i omenso favor de me contactar para combinar,os a melhor opção para adquirir os livros.

Eu Sou Ana Paula Ivo e os meus contactos são:

mundahalma.contactos@gmail.com

meu site é: www.escolamundahalma.blogspot.com

Deixo-lhe o meu carinhoso Abraço de Luz, agradecendo antecipadamente pela sua atenção.

Até Breve

Com Amor
Sou Ana Paula Ivo

Anónimo disse...

Oi Rosa,estava com uma saudade de você a tempo que ando afastado da internet,espero que possamos conversar depois e melhor.

Beijos Gaia

Anónimo disse...

Querida Ana Paula Ivo

Muito obrigada pela sua mensagem a qual já respondi por email. Resta-me dizer-lhe que me deu muito prazer oseu contacto.

um carinhoso abraço
rleonor

Anónimo disse...

Querida Gaia, estamos perto de comemorar o seu dia. Também tinha saudades suas. Não nos deixe sem a sua companhia muito tempo.

Abraço rosa leonor

Anónimo disse...

Estou rindo até agora...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
ou eu tenho passado muito tempo sem internet...
e um tempo muito nublado e tempestuoso com uma certa mae virgem...
ou isso por aqui anda mais divertido do que nunca...

Beijos

Nana

Anónimo disse...

POIS É Não pode andar tanto tempo fora...
espero que volte em breve!!!

abraço

rleonor