O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, maio 07, 2009

A RESPIRAÇÃO DA ALMA...


"A alma tem de nascer.

Nós somos outros onde a alma vai nascer. Outro que parece ter vida própria até à 3ª iniciação. Depois da 3ª iniciação, o útero está pronto para, na 4ª iniciação, dar à luz a força da alma e para outros processos mais altos e profundos se desenvolverem.

Depois da 1ª etapa de Descoberta da alma, onde vocês já não estão, depois da etapa da Contemplação da alma, da qual estão a sair gradualmente, entramos na etapa de Respiração da alma. Isso implica mais força, confiança, elegância, fé, menos pergunta mesquinha na cabeça.
Quando eu me precipito voluntariamente para dentro de uma situação que eu não domino e tenho fé em mim, tenho fé que sou uma alma, portanto, a pedra de fundação desta nova fase está firmada, é como se uma entidade de luz viesse pelas costas e incorporasse em mim e fizesse todas as coisas, que é o que acontece com os grandes pianistas. É quando eu consigo atingir o nível de um grande pianista, na vida, que a alma está sendo respirada. Para que se atinja esse nível é necessário pegar na contemplação da luz e torná-la uma pedra. Dizer: "Eu sou uma alma e isto é completamente transparente para mim". Portanto, eu tenho que erguer a minha coluna vertebral, confiar nos recursos desta alma, dissipar os morcegos à retaguarda e as falsas estrelas à frente e ficar limpo, nobre, e então este protocolo obsoleto entre a mente e o cérebro que está constantemente a viciar--se, de repente, explode. É quando tu sentes que a tua mente de luz está a entrar no cérebro e o cérebro está a ceder passagem para a luz da mente, o que significa que sinapses tenebrosas estão a quebrar…

Se eu sou uma alma, quando eu consigo afirmar "eu sou uma alma", e isto se transforma num poder existencial e não numa contemplação estética, que nós passamos da Contemplação da alma para a Respiração da alma. Esta afirmação tem que ganhar corpo, tem que ancorar e, se eu sou uma alma, Eu Sou Luz.
Então, eu tenho que confiar na Luz.
(...)
andré louro de almeida

2 comentários:

Anónimo disse...

Rosa: só para te dizer k publiquei ontem mais um poema teu traduzido. Um xi. Rosario duarte da Costa

Anónimo disse...

Obrigada rosário, boa tradução! é pena não poder roubar-ta nem roubar imagens fantáticas que tens...nem sempre consigo comentar no teu Blogue...

um grande abraço querida amiga de sempre!

rleonor