O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, maio 28, 2009

uns e outros...


HÁ PESSOAS E PESSOAS...

Há pessoas muito invasivas. Pessoas que não têm a menor noção do espaço dos outros: basta a sua presença e é já o sinal dessa invasão que a todo o instante nos ameaça… na forma como olham e falam, na forma como observam as coisas à sua volta, como dizem o que pensam sem o menor respeito pelo que a outra pessoa sente. Muitas delas dizem-se “assertivas”. Mas são apenas pessoas incapazes de se colocar na pele dos outros, que não se importam nada com o que os outros pensam ou sentem e que acham que tudo lhes pertence ou que os seus direitos abarcam o que é o espaço restrito dos outros.

Uns são assim por carência e é uma forma reactiva de invadir a propriedade alheia que sentem também como sua, não reconhecendo os direitos dos demais, e os outros porque acham que tudo é deles à partida e nunca tiveram fronteiras para o seu ego…ísmo! Uns fazem-no inconscientemente por complexos de inferioridade e os outros fazem-no com soberba, cheios de um sentimento de superioridade, o que vai resultar no mesmo: falta de amor por si próprios e pelo próximo.
Não sei qual dos dois tipos de pessoas são as piores…
rlp

4 comentários:

NEANDERTHAL disse...

o pior, segundo dizem, sou eu.

Nana Odara disse...

Eu tenho de confessar q me fez rir...

rosaleonor disse...

...a sinceridade desconcerta...

NEANDERTROLL disse...

sou mau, sou feio e sou bruto, conheço o inferno na palma de minha mão...