O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, junho 15, 2009

A VERDADEIRA ASCENÇÃO...


O ÓLEO E A CHAMA
– EXCERTOS – de ANDRÉ LOURO DE ALMEIDA
(Ver texto completo no blog Iridia Lumina)

"Verdadeiramente grandes são os seres que ancoram em si a operação da alquimia do mundo. E ainda que se aproximem da condição semi-divina de Atlas, eles cultivam a consciencia de que são apenas canais de reversão do processo de decisão cósmico.
A Vós, ò Fonte e Origem Supremas, entrego a obscuridade, a dor e a inverdade do mundo. Nas Tuas Mãos entrego a massa obscura e inerte, a vaidade e o ódio, a longa espera dos povos e o desespero de tuas criaturas. Nas tuas mãos entrego toda a dor que chega.

Na verdade ahimsa é a completa irradicação do potencial de magoar, seja em que nível for. Não à superfície, mas na consciencia profunda, na total ausência de compulsão para ferir, de compulsão para competir, de ofender.
Ahimsa acontece, assim, em níveis radicais de relação de ser consigo mesmo, em níveis reais e não em niveis epidérmicos das demonstrações superficiais.

Enquanto existir em nós o potencial de magoar os outros, enquanto não renunciarmos ao nosso armamento secreto, nosso corportamento permanece submetido a trevas psicossomáticas, nosso óleo é uma mistura de medo e luz, um produto confuso.

O ser irradia exactamente a contraparte energética do estado de consciência por ele alcançado. O ser não irradiará a energia do seu ser interno, enquanto níveis do seu inconsciente tiverem projectos secretos. Ahimsa implica também a eliminação desses projectos secretos, o aprender a viver de forma transparente, porém totalmente, radicalmente, profunda.
Começamos a irradiar a energia do nosso ser interno na proporção em que o inconsciente é iluminado por uma total ausência de necessidade de controlo dos outros seres e das outras criaturas: nessa proporção, a luz unificadora, a síntese viva, a Chama, pode habitar em ti.

Motivações psicológicas fundadas em nossa necessidade de reconhecimento e gratificação, ainda que aparentemente legítimas em outros contextos que não o espiritual, devem se ir tornando gradualmente inexpressivas – ao ponto de nossa transpiração vibratória ser simplesmente uma tradução psico-energetica do puro amor divino.

Existem sentimentos desconhecidos. Uma inteira paleta de dor e alegria que não corresponde ao psiquismo humano mapeado..."
a.l.a.

3 comentários:

MOLOI LORASAI disse...

NEANDERTHAL NÃO QUER ASCENDER... QUEM NÃO CHORA NÃO MAMA.

rosaleonor disse...

Ascender é SER. Apenas SEr...é parar de pensar e querer. é estar na paz interior, não ter ideias nem projecções...PARAR a mente!

...é entregar-se nas mãos da omnipotência.

rl

MOLOI LORASAI disse...

ascender é SER, mas SER COMO OS MESTRES ASCENSIONADOS...o que SERÁ DELES?