O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, agosto 10, 2009

EXISTEM OUTROS MUNDOS, DENTRO DE NÓS...


A HISTÓRIA DOS KOGI: AS CRIANÇAS DOS PRÓXIMOS MIL ANOS
Admin o Qua Jul 01, 2009 1:39 am

A história que vocês estão prestes a ler é verídica, mas também incomum. Tanto que, se vocês não tiverem a mente aberta, ela parecerá impossível. E se vocês não tiverem um coração aberto, a história não será compreendida para que possa ser vivida.

Nos últimos anos, tenho estado em Yucatán várias vezes trabalhando com o xamã maia Hunbatz Men. Ele tem realizado nos tempos que correm as cerimónias dos antigos sacerdotes maias para trazer e estabilizar as novas energias de nosso Sol - energias que nunca entraram na Terra e que alteram a maneira de percebermos a vida. O seu trabalho é muito importante para o desenvolvimento do novo mundo na Terra e para o nascimento de nossa nova consciência.

Alguns meses atrás, um homem chamado Ellis, que trabalhava junto de Hunbatz Men, veio ter comigo e começou a contar-me esta história. Ele disse que na Colômbia, nas profundezas da floresta amazónica, havia uma tribo aborígene chamada Kogi.
Não tinham idioma e "falavam" uns com os outros apenas telepaticamente. Na verdade, eles produziam pequenos sons, que não eram, contudo, organizados de forma lógica num padrão, tal como um alfabeto. Eram meramente sons, mas que vinham do coração, não da mente, e criavam imagens na cabeça da pessoa, de forma que ela conseguia "ver" o que a outra estava comunicando. Ellis disse que sem dúvida eles eram capazes de viajar fora do corpo e sabiam tudo o que estava acontecendo ao redor do mundo, embora nunca tivessem fisicamente saído de sua terra natal. Nunca tinham sequer tentado se comunicar com o mundo externo, excepto com uns poucos afortunados.

Os Kogi não nos vêem como se estivéssemos "dormindo," como várias das religiões hindus e orientais nos percebem. Os Kogi nos vêem como se estivéssemos "mortos." Não estamos vivos, somos, sim, apenas sombras da energia que poderíamos ser. Não temos bastante energia de força vital e consciência para sermos por eles classificados como pessoas reais. Os
Kogi acreditavam que, com o uso de suas capacidades psíquicas, podiam ver claramente o futuro. E o que viam era semelhante ao que muitas outras tribos em todo o mundo viam: um mundo que estava prestes a ser destruído pelo mau uso da consciência. Então, há algum tempo, eles viajaram por todo o mundo em seus corpos de luz procurando alguém que estivesse vivo. Em todo o mundo, conseguiram encontrar só mais uma tribo, cujos integrantes eram maias e moravam nas profundezas das florestas da Guatemala. Ficaram muito contentes por descobrir mais gente viva.

Mas segundo a crença dos Kogi, a sua profecia, com a vinda do Eclipse em 11 de Agosto de 1999, todo o mundo pararia, e só os Kogi e esta outra tribo maia sobreviveriam para habitar a Terra. Por isto ficaram tão felizes ao encontrar alguém, além deles, que compreendia.
Então, quando o eclipse lentamente revelou a sua face em 11 de Agosto, ficou claro para os Kogi que algo acontecera desde a época em que vasculharam o mundo em busca de vida, algo que eles não conseguiam entender. Pois a "grande mudança" acontecera, e nós, os mortos, ainda estávamos aqui. Deveríamos nos ter dissolvido, voltando a ser Sonho. Não que eles quisessem isso, não era essa a sua natureza.
Simplesmente deveria acontecer.

Então, os Kogi puseram-se a tentar descobrir por que os mortos ainda estavam na Terra, e à medida que vasculhavam os registos vivos e vibrantes desta Realidade, encontraram exactamente onde acontecera e por que acontecera. Alguns dos mortos tinham ganhado vida e criado um sonho que continha força vital suficiente para salvar o mundo que conhecemos. Segundo as nossas condições, alguns de nós tínhamos criado um mundo paralelo no qual a vida poderia continuar a crescer, um mundo no qual os mortos se poderiam tornar vivos.
Os Kogi foram específicos, localizando exactamente quem eram estas pessoas que estavam criando esta mudança que alterara o destino do mundo.
Os Kogi viram estas pessoas com corpos vivos de luz à sua volta, pessoas que tinham activado seus corpos de luz, ou em termos antigos, a sua Mer-Ka-Ba. Como fui um dos professores que transmitiram estas informações, os Kogi enviaram um mensageiro a Ellis e de Ellis para mim. Eles enviaram-me um pouco de tabaco embrulhado num pedaço de algodão vermelho vivo, dizendo simplesmente: "Obrigado."

Uns meses depois, os Kogi mandaram a Ellis outro presente para me dar com uma mensagem. O presente era uma pequena bola feita de resina de árvore escura e pegajosa mais ou menos do tamanho de uma ameixa. Tinha cheiro da floresta. Havia neste presente de resina uma energia que eu sentia em minhas profundezas. Eu sentia a ligação em meu coração.
A mensagem dizia que eles enviariam alguém para me ensinar a falar sem palavras de forma que pudéssemos nos comunicar. Disseram então que quando a ligação e a comunicação fossem estabelecidas, pediam que eu entrasse na floresta colombiana e visitasse a sua tribo. E que se eu visitasse o mundo deles, eles visitariam o meu. Estariam então preparados para, pela primeira vez na história de sua tribo, sair da floresta e aparecer na televisão no mundo todo, nada menos, para falar connosco, seja qual for o significado de "falar”, visto que, pelo que sabemos, eles não têm idioma, embora eu não tenha certeza. E o que têm a dizer, também não sei. Mas por meio deste pequeno pedaço de resina de árvore, estou começando a sentir.
Quando Ellis foi embora depois desta segunda visita, sentei-me a pensar em todo este acontecimento. Era verdade que os Kogi conseguiam ver com tanta clareza a Realidade? Iam realmente enviar alguém para me ensinar a falar sem palavras? O que realmente significava tudo aquilo?
Meditei com os anjos, mas eles simplesmente aprovaram o que estava acontecendo e não me deram informações nem assistência.

Então, no mês passado, em 10 de Novembro, dei um seminário Terra/Céu no México. Vieram aproximadamente 100 pessoas de todo o México, América Central e do Sul, e um dos países do qual veio muita gente foi a Colômbia. Neste grupo havia uma jovem cujo nome vou omitir para a proteger.
Era diferente de todos os outros colombianos. Sempre que entrávamos num espaço sagrado e sentíamos a presença de Deus, ela começava a aparentemente enlouquecer de êxtase. Não que isso fosse realmente incomum, mas era extremo. Esta mulher tornava-se primitiva. Todo o seu corpo começava a tremer e uma pessoa diferente emergia dela fazendo com que as suas palavras produzissem uma sensação diferente e ela apresentasse uma linguagem corporal diferente. Eu observava-a, buscando a razão por que ela fora ao seminário e procurando uma maneira de a ajudar.

Então, no último dia do seminário, aconteceu. O grupo formara um grande círculo, e estávamos cantando para Deus. Esta moça se desligou do círculo e começou a dançar de maneira primitiva e desinibida no centro do círculo. Abandonou-se e pareceu perder o controlo. Fui até ela e peguei-lhe na mão para a confortar, ela agarrou a minha mão e me olhou fundo nos olhos, fazendo um som suave e veemente. O som foi directo ao meu coração e vibrou exactamente em meu centro, e consegui "ver" o que ela estava dizendo. Eu nunca experimentara coisa parecida. Naquele momento, não entendi o que estava realmente acontecendo. O meu coração simplesmente reagiu.

Levei-a para fora do círculo e sentei-me olhando-a. Então, ela fez outro som, e o meu corpo respondeu com um som semelhante que nunca viera de mim.
Instantaneamente estávamos conversando de uma maneira nova e profunda, tão bela, tão completa. Fazia todos os idiomas do mundo parecerem inadequados e obsoletos. Durante duas horas, comunicamo-nos por meio de imagens plenas de cor e profundidade, com toda a completude sensória da vida real. Aprendi muito. Aprendi sobre a vida, e aprendi sobre aquela mulher dentro de uma mulher.

Por meio de seus sons ela mostrou-me de onde viera, uma pequena aldeia vizinha à tribo Kogi. Mostrou-me o seu marido e os seus três filhos. Conheço-os como se fossem minha família. Levou-me a visitar a sua aldeia, onde conheci outros dois homens mais velhos que eram da tribo Kogi. Mostrou-me como a sua tribo lhe pedira para entrar no corpo desta mulher e
me vir ver. Fora instruída a ensinar-me a falar sem palavras. Disseram-lhe que, assim que tivesse feito apenas esta única coisa, poderia sair do corpo desta mulher e voltar para casa e ficar com a sua família. Ela sentia muitas saudades do marido e dos filhos. Pude "ver" como, quando aquela moça voltasse para casa, ela sairia deste corpo. Pude ver o seu próprio corpo deitado sobre um monte de capim dentro de uma cabana de sapé esperando este momento.

Quando voltei para casa vi a minha mulher, Claudette, a quem amo tanto, sob uma luz nova. Amava-a de modo diferente porque podia ouvir os sons vindos de seu coração. Podia ver a sua dor e a sua alegria. Eu estava tão contente por causa desta experiência com os Kogi, mas ainda não sabia o que estava acontecendo comigo. Parecia trazer uma grande expectativa de
algo por vir.
Então, duas semanas atrás, dei um seminário Terra/Céu em Maryland. Enquanto me estava arrumando e preparando para o seminário, contei esta história a uma mulher chamada Diane que estava ajudando no seminário. Ela perguntou se eu iria demonstrar estes sons. Concordei em fazê-lo.
Sentamo-nos de frente um para o outro, e pedi-lhe que fechasse os olhos. Então veio um som de meu coração e no mesmo momento uma imagem apareceu na minha mente. Era a imagem completa de um gato grande, uma suçuarana, caminhando à margem do Amazonas, perto da água. Então ele saltou para uma árvore e começou a andar na beira de um galho longo e pesado que lentamente se inclinou até ao chão. O felino saltou de volta para o chão e
continuou a caminhar à beira da água. Abri os olhos. Tudo isto só durou cerca de um minuto.

Perguntei-lhe o que vira, e ela começou a contar-me exactamente o que eu tinha visto. Descreveu tudo perfeitamente. Uma alegria brotou no meu coração.
Então, pedi-lhe que fechasse os olhos novamente. Outro som lento e estranho veio de meu coração, e instantaneamente outra imagem. Eu não apenas vi como também experimentei o que parecia ser eu mesmo saindo flutuando do corpo da mulher da Colômbia e erguendo-me no ar.
Então, senti que começava a voar muito rápido por cima da floresta. Via as árvores se movendo rapidamente abaixo de mim. Cheguei rapidamente a uma aldeia e senti que descia para mais perto do chão, na direcção de uma cabana de sapé específica. Logo depois eu estava dentro do corpo desta mulher da tribo, olhando pelos seus olhos. Ela sabia que eu estava lá. Não se importou; devia acontecer.

O marido rapidamente segurou a mulher/a mim, obviamente feliz por ela/eu ter voltado. Ele também sabia que eu estava lá e também estava muito contente. Então, todos os três filhos dela vieram correndo e começaram a abraçá-la e acarinhá-la. O mais jovem veio e começou a mamar no seu peito. Foi uma experiência muito comovente encontrar esta família que eu não conhecia, e no entanto conhecia. Então abri os olhos.
Esperei um momento, para me centrar depois desta experiência, e então perguntei a Diane o que ela vira. Começou dizendo que se experimentara como um "bicho" a sair do corpo desta mulher. Então se ergueu ao céu e começou a voar sobre as árvores de uma floresta. Ela observou como descemos para a cabana de sapé e nos encontramos com a família. Viu perfeitamente.
Fiquei longo tempo sentado. Podia sentir que estava diante de uma dádiva de valor incomparável. Mas o que significava para mim ou para o mundo? Tudo foi uma experiência tão incomum que ainda não sei o que significa.
Quando voltei para casa, depois do seminário de Maryland, todas as noites, nos primeiros sete ou oito dias, dava comigo sonhando que estava "em casa" nesta aldeia. O sonho durava a noite inteira, e lembrava-me de todo ele na manhã seguinte.
Sonhava que estava fazendo as minhas tarefas na aldeia e levando a minha vida, cuidando dos meus filhos e marido. Muitos, muitos homens das duas tribos vinham ter comigo fazendo-me perguntas por meio de sons que produziam imagens. Eram pessoas lindas e, sim, estavam "vivas." Compreendi por que nos consideravam mortos. Eu podia "sentir com a visão de meu coração" o que elas queriam dizer.
Sabia que eles tinham a intenção de ajudar se pudessem. Estavam espantadas por eu estar lá. E eu também.

Agora, isto é só o começo. Os Kogi estão entusiasmados com a maneira como estamos crescendo. Querem vir a nós. Se Deus quiser, eles virão. Pediram-me agora para eu vos dar uma mensagem no vosso idioma se vocês puderem aceitá-la – vocês descobriram os vossos corpos de luz e estão mudando o mundo por meio de vossas vidas.

"Vocês estão mudando o mundo, transformando-o em luz. Não tenham medo da vossa inocência e da vossa natureza infantil; estão perto de Deus. Deixem a vossa imaginação pairar entrando num Sonho no qual o amor envolve todos os acontecimentos, então vejam-no como real. Deixem que os sons de vossas orações falem com os que não estão vivos. Vocês mostraram-lhes o caminho através do vosso exemplo, agora mostrem-lhes o caminho a partir de dentro. Escutem, e o vosso coração falará. Estamos com vocês agora. Vamos ajudar-vos."
Que os próximos mil anos sejam dourados, e que as crianças inocentes mostrem o caminho.

Eu amo-vos, Drunvalo.

Por Drunvalo Melchizedek

Informativo Ventos de Lys - Consciência Terra

1 comentário:

Sayuri Shiotani disse...

Essa história é realmente interessante , se tiver mais algo que ocorreu depois, gostaria de saber e realmente não parece real mais também algo que faz o coração a acreditar , é uma sensação esquesita.