O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, outubro 30, 2009

A MULHER NÃO EXISTE


"TANTRA - O CULTO DA FEMINILIDADE"

de André Van Lysebeth

... Mas não basta que a mulher seja igual ao homem: ela deve voltar a ser a verdadeira mulher, que desapareceu. Como e porquê? Louis Pauwels - gostem ou não gostem - disse-nos, em sua "Conferência imaginária" intitulada:


A MULHER É RARA


"O problema é que quase não há mais mulheres. Sustento que as mulheres desapareceram, que houve uma catástrofe, que a raça das mulheres foi dispersada, aniquilada sobe os nossos próprios olhos, que não puderam ver.

Senhores, a mulher, a descendente do paleolítico e do neolítico, a nossa fêmea e nossa deusa, o ser que chamaria de mulher do homem, e que já não sabemos o que é, foi perseguida, atingida em seu corpo físico e em seu corpo mental, e devolvida ao nada!"

"Senhores, o ser que chamamos de mulher não é A mulher. É uma degenerescência, uma cópia. A essência não está aí, nossa alegria e nossa salvação não estão aí"...Chamamos mulheres a seres que dela não têm senão a aparência, tomamos em nossos braços imitações de uma espécie inteiramente ou quase destruída."

(…)

Mas examinemos esse crime. Extermínio físico em fogueiras: evocarei as centenas de milhares de mulheres, chamadas de bruxas e queimadas como tais, e os outros milhões de mulheres vencidas e transformadas pelo medo.

(...)

Extermínio pela propaganda, arma mais certeira que todas as outras...Guerra revolucionária empreendida pela Cavalaria contra a mulher verdadeira a favor de um novo ídolo. E enfim num plano mais amplo, mais misterioso e concomitante, mutação decadente da espécie. De tal forma que o ser fêmeo autêntico foi substituído por um ser diferente. "


in TANTRA - O CULTO DA FEMININLIDADE

de André Van Lysebeth

A Mulher em si é a Chave do Mito.


“A Procura do Graal mistura-se com a Procura da Mulher. Aquele que encontra a Mulher, encontra o Graal.
(...)

Mulher que segura a Taça, o Cálice ou a Pedra, essa mulher que é a Sacerdotisa de um culto do qual jamais conheceremos o verdadeiro significado."


J.M.


Que Mulher é essa que se confunde com o Graal?

Uma coisa é certa: mais uma vez, nos encontramos na presença de uma memória do culto da antiga deusa, destronada pelos deuses machos: é o sentido da violação cometida pelo rei Amangon contra uma das donzelas ou fadas do castelo do Graal. Amangon forçou o destino, curvou o poder feminino pela força cega e brutal do macho, derrubando a sua soberania sob a forma simbólica do seu golpe. Com efeito é o Pai que acaba de instaurar a sua autoridade exclusiva. Desde esse tempo, a sociedade anda à procura de um equilíbrio que não poderá instaurar senão quando o Jovem filho da Deusa Mãe, vier matar ou castrar, ou eliminar o Pai, a fim de devolver à Mãe a sua Soberania de antigamente. Assim, idealmente e miticamente, e muito antes da cristianização do mito, a Procura do Graal é, ela, a Glorificação da Eleita, a mulher eterna, divina, de múltiplos aspectos, que reina nos subterrâneos do mundo, e que não espera senão pelo o seu filho mais jovem para reaparecer ao ar livre e retomar o seu título de Grande Rainha equilibrando de novo a sociedade dos seus filhos desunidos e que se reconciliar no amor da Mãe.”
(...)

In “A Mulher Celta” - jean markale
*

Essa Não é ainda certamente a Mulher de hoje que continua perdida de si própria, a que continua submetida às instituições e dominada pelos homens nos mais variados aspectos da sua vida e condicionada como um objecto de uso pessoal e social que nada tem a ver com a Mulher Divina ou a Musa, a mulher essencial porque essa outra mulher era mágica e fada, detentora de sortilégios e poder de curar, aliada da natureza e dos animais! Nem é a mulher violada na sua integridade secularmente pelo poder patriarcal que destitui a mulher do seu poder pessoal e destronou a Deusa Mãe e fez da sacerdotisa uma prostituta e da mulher livre “a casada” e portanto, sujeita às suas leis, nem é a "bruxa" queimada pela Inquisição por usar um dom inato e que fazia perigar o poder dos fanáticos cristãos?
Esse Feminino eterno e parte do princípio que rege o universo é rechaçado e denegrido ao longo dos séculos destituindo a mulher de identidade por predominância exclusiva do princípio masculino da força e do autoritarismo, negando às sociedades esse equilíbrio dos dois princípios em harmonia que a Deusa Mãe impunha como justiça e lei e não a força da Espada!

A mulher moderna, perdida da sua origem, ferida na sua essência, é uma espécie de apátrida sem sentimentos ou consciência própria. Absorve, diz e escreve e sente-se como o homem a fez...é a polícia travesti, é a médica inumana, é a soldado que vai à guerra para matar (ou torturar) a mãe sem coração nem amor pela maternidade, que rejeita a criança!

Esta mulher que conhecemos é uma Atenas saída da cabeça de Zeus ao serviço do patriarcalismo sem consciência nenhuma de si própria em profundidade nem do seu potencial de mulher e deusa. Reflecte-se apenas no homem na sua posse ou possuída e não é senão uma sua extensão, um falo, uma espada em punho, em vez do Cálice. Falar de feminino, pela sua ausência de sentido profundo, é falar apenas de sexo e a confusão inerente estabelece-se. Ou se é feminista ou lésbica...
Mas a mulher não é apenas um sexo, como é considerada! Isso acontece porque ela se desconhece em essência e se sente perdida de si mesma, educada e suportada em sociedades falocráticas, não têm nenhum sentido em si mesma ou centro e enche-se do valor que os homens lhe dão que é o de uma mente racional atulhada de conceitos lógicos onde prevalece tacitamente a superioridade do Homem em nome de quem ela fala. Acontece cpom as mulheres mais inteligentes, as universitárias etc. Elas falam exclusivamente do seu ciclo vicioso As Faces de Eva, descenhecendo a outra Mulher que vive na Sombra e que foi renegada da história e do seu interior...Por essa ignorância a mulher está presa num ciclo vicioso que é o conhecimento adquirido que a sociedade falocrárica lhes impôs e de que elas não conseguem sair sem ir às origem da própria pré-história...onde efectivamente começa a sua história ou o poder da Grande Deusa onde todos os mitos têm origem.

A história da Mulher não é apenas a de uma “lavagem ao cérebro” mas a de uma lavagem às suas entranhas da maneiras como lhe tiraram a Voz de Oráculo da Terra Mãe e agora o Útero sob qualquer pretexto. Anula-se a mulher dos seus valores intrínsecos, da sua intuição e percepção extra-sensorial, da sua sensibilidade tão própria aliada à emoção e reduz-se a sua razão de ser a uma reprodutora com prazo de validade ou a um objecto de luxo e plásticas, o estereótipo do travesti que o homem inventou e que levou a mulher a identificar-se com essa imagem e de que os jornais e revistas e televisão estão cheios até á saturação. A mulher é imbecilizada a cada passo e as próprias mulheres hoje em dia não têm a menos noção ou respeito pelo seu SER Ancestral, por essa Voz secular que lhe foi roubada pelos padres!
A sua cultura ou erudição baseia-se toda nos ideias e nas ideias do princípio masculino que a reduz a um zero à esquerda (e à diree nemita!) e nem lugar tem na sua nomenclatura!
As mulheres eruditas, as académicas falam de si como do "Homem"! E nem se questionam sobre essa condição!

E não tenham esperanças as mulheres
que lhes reste ainda alguma verdade e dignidade própria de que serão aceites se se expuserem nesta sociedade machista e falocrática com uma voz genuína senão for para os servir e fazer de figura de estilo, quer como mulheres, quer como políticas, ministras ou executivas ou mesmo escritoras! Por saberem isso as polícias são brutais como os machos e as ministras duríssimas e inflexíveis nos seus propósitos rígidos, como os homens, sem qualquer sentido profundo, as médicas secas e distantes das mulheres, normalmente tratam mal as pacientes fêmeas. Não é pois, desse “Feminismo”, que é um machismo de saias, de que falamos aqui nem é dessa realização que precisamos. Não é isso o que nos falta a nós mulheres. E muito menos é essa a mulher da Procura do Graal. O que temos de reencontrar é a Mulher que se perdeu nos primórdios dos tempos é essa que tem de se buscar a si mesma dentro de si, ser a Voz do Útero, ser instinto e coração para ser a Taça que dá a beber e não espera beber do outro para ser ela própria porque é a mulher que é O Cálice.
Só depois da Mulher ser Mulher inteira, o verdadeiro Cavaleiro voltará e o Filho da Deusa a respeitará.
A Mulher em si é a Chave do Mito.

Rosa Leonor Pedro
Texto revisto e acrescentado...
(reencontrado na Alta Sacerdotisa...)

quinta-feira, outubro 29, 2009

SÃO AS MULHERES QUE DÃO CARTAS…


(MESMO QUANDO NÃO SABEM DA DEUSA DENTRO DE SI…ou a negam...)


Literatura

Opinião: Sobre Caim, por Pilar del Río

A jornalista Pilar del Río, casada com José Saramago, escreve hoje no DN sobre o novo livro do Nobel da Literatura português que tem causado polémica na sociedade portuguesa

Sobre Caim

Li várias vezes, traduzi-o inclusive para castelhano, o último romance de José Saramago, Caim, uma fábula humana, tão humana que pensei que iria provocar perguntas humanas. Para minha surpresa, tal não ocorreu. De imediato, uma parte da sociedade começou a falar de Deus e da Bíblia, corrente de ar fresco que se agradece se tivermos em conta o teor de outras polémicas, mas ninguém assinalou o que do meu ponto de vista é essencial neste livro: que o género humano não é de fiar. Sim, os seres racionais, os que levantam edifícios, constroem pontes e compõem sinfonias, esses mesmos que declaram guerras por um território, por um capricho, por uma bandeira ou por um Deus nasceram loucos e loucos continuam a viver tantos milénios depois de Adão e Eva ou do Big Bang, chame-lhe cada um o que queira. Só a gente sem sentido se pode atribuir a autoria das fábulas religiosas que povoam a terra até aos dias de hoje, porque todas as civilizações se organizam em volta de uma divindade e todas elas se baseiam no sacrifício e no sangue. Se é verdade que em Creta o ritual levava donzelas virgens ao minotauro, e que as civilizações pré-colombinas realizavam sacrifícios humanos para aplacar a ira dos deuses, como tantos povos africanos, o ranking da exigência sacrificial é ganho pela religião que apresenta o seu próprio Deus executado numa cruz após ter padecido terríveis torturas que o levaram até a suar sangue.

Que atracção mórbida têm os homens para inventar, ao longo dos tempos, religiões terríveis a que logo se escravizam? Que paixão aturdiu a humanidade levando--a a impor-se a si mesma códigos e proibições canalhas, ameaçar-se com fogos eternos, condenar-se absurdamente por toda a vida, centrar a existência em tabus alheios ao sentido comum e fazer de normas desumanas guias de conduta e de condenação? Sim: os chamados seres racionais estão loucos, por isso talvez não mereçam a existência. Essa é, em meu entender, a síntese do romance de Saramago, uma perplexidade que se afirmou em cada leitura: Não somos de fiar, Caim tinha razão ao executar o seu plano se nós, seres humanos, somos tão cruéis, tão maus, tão aborrecíveis, que quando queremos inventar um ser superior temos que o carregar de sangue, ódio, morte, renúncia, sacrifício. O rancor do Deus da Bíblia é o rancor que os humanos inventaram, dado que foram os seres humanos que propuseram as diferentes figuras divinas. E a crueldade, a velhacaria, o ardor guerreiro e o espírito de vingança são construções humanas a que se deu corpo legal e religioso para, de seguida, submeter-se com uma ligeireza insuportável. "Escravos de um Deus fictício" escreveu alguém, e é verdade: seja no Islão, nas religiões africanas ou ameríndias, no judaísmo, no cristianismo nas suas distintas variantes ou noutras confissões, em todas estão os códigos e o pecado, numas impõem burkas, noutras proíbem fazer o amor sem passar por um altar, e lapidam na vida terrena ou condenam à eternidade se se tratam com uma transfusão de sangue ou se investigam com células-mãe. E todas estão convencidas da sua excelência, da sua legítima capacidade para condenar, por exemplo, os homossexuais - todas as religiões têm uma fixação com o sexo, o que demonstra quão humanas são - e todas se sabem e sentem superiores. Nenhuma vê ridículos e fátuos os seus rituais, embora não entenda os dos vizinhos, são bárbaros uns para os outros, nunca amigos, nunca próximos: no universo religioso é onde mais claramente fica demonstrado que os humanos ao longo da sua passagem pelo mundo procuraram sempre motivos para o confronto e que, como ficou dito, a religião é um dos maiores, a par da bandeira e do território, três grandes falácias para dividir uma mesma espécie. Três grandes fraudes.

Deus é de fiar? Deus não existe fora das cabeças dos homens, logo são os homens os que não são de fiar, nem eles nem as suas obras. Filhos de dogmas e preconceitos, herdeiros de tradições sem sentido, de superstições e de medos, os homens não souberam aproveitar a modernidade para combater o descaramento do irracional. Inclusive, o homem ocidental, o que se crê centro do mundo e dono dos melhores conceitos, revolve-se intranquilo se alguém, como Saramago, e não só, questiona supostas verdades reveladas. Isso sim, defende a sua interpretação com ar de superioridade, partindo da certeza de saber-se melhor que outros, que condenam com a fatwa, apenas porque há dois séculos que no Ocidente se acabaram os julgamentos da Inquisição e os anátemas não são queimados na praça pública. Barbárie que continua a existir noutros lugares do mundo, também humanos, estados teocráticos onde povos vivem oprimidos por leis atribuídas a Deus, por lendas e contos escritos, uns após outros, por homens sem misericórida, com o mesmo afã dominador e predador.

O romance de Saramago não é contra Deus. Lamento contrariar os que assim pensam. Saramago, na sua ficção, volta a escrever um ensaio sobre a cegueira, a humana cegueira que, para além de impedir a visão, impede que haja claridade no mundo, que este planeta perdido no universo seja um lugar sem luz e sem outros belos dons que nos fariam mais livres e felizes. Os homens inventaram Deus e agora parece que esperam que o mesmo Deus os salve porque, enfrentando-se entre eles e com os seus medos, não são capazes de desmontar esta rede de artifícios e dizer "já chega" de escravidão e estultícia. Sigamos então por caminhos marcados por lendas, com interpretações simbólicas ou não, mas tenhamos ao menos a decência de atribuir-nos a sua autoria: a de havermos criado a divindade e toda a dor e sacrifício que os deuses supostamente impuseram ao mundo. À imagem e semelhança do ser humano.

in DN Pilar del Rio

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PS

A autora e jornalista ao se identificar com a espécie Homem, (o homem que criou deus à sua imagem e não o ser humano) diz que a "espécie humana não presta", mas ela não sabe que a espécie Homem é que está doente e não presta...as Mulheres-mulheres não estão incluídas nessa espécie porque foram reduzidas a um zero, mas mesmo assim e dentro do Sistema, há vozes de mulheres que se impõem pela sua lucidez...Ventos benéficos que nos vêm de Espanha já que Portugal está completamente adormecido...

rlp


OS CRIMES DAS FARMACEUTICAS

Vacinas X autismo Autismo Induzido por mercúrio (Thimerosal)

Recentes estudos realizados por pesquisadores americanos e canadenses, confirmaram que fatores biológicos (e genéticos) influenciam a manifestação de sintomas autísticos.
Muitas crianças nos Estados Unidos e Europa tem sido re-diagnosticadas como portadoras de "Autismo Induzido por Mercúrio".
A Causa:
Muitas de nossas crianças nascem com uma pré-disposição genética para reter metais pesados (cobre, chumbo, alumínio, mercúrio, etc) no organismo ao invés de excretá-los. O problema maior é causado pelo mercúrio, sob a forma de "Thimerosal" contido nas vacinas infantis (vide detalhes em Thimerosal). Ou seja, quanto mais vacinas contendo mercúrio são administradas maior a regressão e a quantidade de mercúrio acumulado no organismo. Após o término do ciclo de vacinação infantil, estas crianças tem acumulado no organismo quantidade de mercúrio superior até 72 vezes acima do limite máximo tolerável para uma pessoa adulta.
Ocorre que o mercúrio permanece na circulação sangüínea por volta de 6 meses após a exposição, depois vindo a se concentrar no cérebro, ali permanecendo "oculto" e causando grave degeneração dos neurônios (veja os detalhes em vídeo). Lamentavelmente, quanto mais tempo se leva para detectar a intoxicação por mercúrio, mais comprometido se torna o indivíduo, pois o mercúrio causa danos irreversíveis.
(...)
LEIA MAIS EM: http://www.autistas.org/mercurio.html
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Do que tenho visto circular nas notícias, esta entrevista parece-me bastante equilibrada e, esclarecedora; o vídeo dura cerca de uma hora, mas vale a pena ser visto;
A recomendação de fundo é: "no vacunarse".

UMA MULHER ATENTA E LÚCIDA


Ao ler este texto de Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Convento de Montserrat em Barcelona, médica especialista em Medicina Interna e doutorada em Saúde Pública, ninguém pode deixar de se interrogar sobre a capacidade dos seus governantes e autoridades de Saúde Pública do seu país - particularmente Primeiro-Ministro, Ministro da Saúde e Director-Geral de Saúde - sobre a sua honestidade e o seu grau dependência em relação aos grandes laboratórios internacionais.

Dados científicos
Os dois primeiros casos conhecidos da nova gripe (vírus A/H1N1, estirpe S-OIV) diagnosticaram-se na Califórnia (EUA) no dia 17 de Abril de 2009 [1].

A nova gripe não é nova por ser do tipo A, nem tampouco por ser do subtipo H1N1: a epidemia de gripe de 1918 foi do tipo A/H1N1 e desde 1977 os vírus A/H1N1 fazem parte da época da gripe anual [2]; a única coisa que é nova é a estirpe S-OIV [3] [4].

Cerca de 33% das pessoas maiores de 60 anos parecem ter imunidade a este tipo de vírus da nova gripe [5].

Desde o seu início até 15 de Setembro de 2009, morreram com esta gripe 137 pessoas na Europa e 3.559 em todo o mundo [6]; há que ter em atenção que anualmente morrem na Europa entre 40.000 e 220.000 pessoas devido à gripe [7].

Como já disseram publicamente reconhecidos profissionais de saúde - entre eles o Dr. Bernard Debré (membro do Conselho Nacional de Ética em França) e o Dr. Juan José Rodriguez Sendin (presidente da Associação de Colégios Médicos do Estado espanhol) -, os dados desta temporada, pela qual já passaram os países do hemisfério Sul, demonstram que a taxa de mortalidade e de complicações da nova gripe é inferior à da gripe anual [8].

Irregularidades que têm de ser explicadas


Em finais de Janeiro de 2009, a filial austríaca da empresa farmacêutica norte-americana Baxter distribuiu a 16 laboratórios da Áustria, Alemanha, República Checa e Eslovénia, 72 kg de material para preparar vacinas contra o vírus da gripe anual; as vacinas tinham de ser administradas à população destes países durante os meses de Fevereiro e Março; antes que qualquer destas vacinas fosse administrada, um técnico de laboratório da empresa BioTest da República Checa decidiu, por sua conta, experimentar as vacinas em furões, que são os animais que desde 1918 são utilizados para estudar as vacinas para a gripe;
todos os furões vacinados morreram.

Investigou-se então em que consistia exactamente o material enviado pela casa Baxter e descobriu-se que continha vírus vivos da gripe das aves (vírus A/H5N1) combinados com vírus vivos da gripe anual (vírus A/H3N2). Se esta contaminação não tivesse sido descoberta a tempo, a pandemia que, sem base real, as autoridades sanitárias globais (OMS) e nacionais estão a anunciar, seria agora uma espantosa realidade; esta combinação de vírus vivos pode ser particularmente letal porque combina um vírus vivo com cerca de 60% de mortalidade mas pouco contagioso (o vírus da gripe das aves) com um outro que tem uma mortalidade muito baixa mas com uma grande capacidade de contágio (o vírus da gripe sazonal) [9].

Em 29 de Abril de 2009, quando apenas tinham passado 12 dias sobre a detecção dos dois primeiros casos da nova gripe, a Drª Margaret Chan, directora-geral da OMS, declarou que o nível de alerta por perigo de pandemia se encontrava na fase 5 e mandou que todos os governos dos Estados membros da OMS activassem planos de emergência e de alerta sanitária máxima; um mês mais tarde, 11 de Junho de 2009, a Drª Chan declarou que no mundo já tínhamos uma pandemia (fase 6) causada pelo vírus A/H1N1 S-OIV [10]. Como pode fazer tal declaração quando, de acordo com os dados científicos expostos acima, a nova gripe é uma realidade mais benigna que a gripe sazonal e, além disso, não é um vírus novo e ao qual parte da humanidade está imune?

Pôde declará-lo porque no mês de Maio a OMS tinha alterado a definição de pandemia: antes de Maio de 2009 para poder ser declarada uma pandemia era necessário que por causa de um agente infeccioso morresse uma proporção significativa da população. Esta exigência - que é a única que dá sentido à noção clínica de pandemia e às medidas políticas que lhe estão associadas - foi eliminada da definição adoptada no mês de Maio de 2009 [11], depois dos EUA se terem declarado em «estado de emergência sanitária nacional», quando em todo o país havia apenas 20 pessoas infectadas com a nova gripe, e nenhuma delas tinha morrido [12].

Consequências políticas da declaração de «pandemia»


No contexto de uma pandemia é possível declarar a vacinação obrigatória para determinados grupos de pessoas ou, inclusivamente, para o conjunto dos cidadãos [13].

O que é que pode acontecer a uma pessoa que decida não se vacinar? Enquanto a vacinação não for declarada obrigatória não lhe pode acontecer nada; mas se chegasse a declarar-se a vacinação obrigatória, o Estado tem a obrigação de fazer cumprir a lei impondo multa ou prisão (no estado de Massachussetts dos EUA a multa para estes caso pode chegar a 1.000 dólares por cada dia que passe sem o prevaricador se vacinar) [14].

Perante isto, há quem possa pensar: se me obrigam, vacino-me e já está, a vacina é mais ou menos como a sazonal, também não há para todos...

É preciso que se saiba que há três novidades que fazem com que a vacina da nova gripe seja diferente da vacina da gripe anual: a primeira é que a maioria dos laboratórios estão a desenhar a vacina de forma que uma só injecção não seja suficiente e sejam necessárias duas; a OMS recomenda também que não se deixe de administrar a da gripe sazonal;
quem seguir estas recomendações da OMS expõe-se a ser infectado três vezes e isto é uma novidade que, teoricamente, multiplica por três os possíveis efeitos secundários, embora na realidade ninguém saiba que efeitos pode causar, pois nunca antes se fez assim. A segunda novidade é que alguns dos laboratórios responsáveis pela vacina decidiram adicionar-lhe coadjuvantes mais potentes que os utilizados até agora nas vacinas anuais. Os coadjuvantes são substâncias que se adicionam às vacinas para estimular o sistema imunitário. A vacina da nova gripe que está a ser fabricada pelo laboratório Glaxo-Smith-Kline, por exemplo, contém um coadjuvante, AS03, uma combinação que multiplica por dez a resposta imunitária. O problema é que ninguém pode assegurar que este estímulo artificial do sistema imunitário não provoque, passado algum tempo, doenças auto-imunitárias graves, como a paralisia crescente de Guillain-Barré [15]. E a terceira novidade que distingue a vacina para a nova gripe da vacina anual, é que as companhias farmacêuticas que a fabricam estão a exigir que os Estados assinem acordos que lhes garantam a impunidade no caso das vacinas terem mais efeitos secundários que os previstos (por exemplo prevê-se que a paralisia Guillain-Barré venha a afectar 10 pessoas por cada milhão de vacinados); os EUA já assinaram estes acordos que garantem, tanto às farmacêuticas como aos políticos, a retirada de responsabilidade pelos possíveis efeitos secundários da vacina [16].

Uma reflexão

Se o envio de material contaminado fabricado pela Baxter não tivesse sido casualmente descoberto em Janeiro passado, efectivamente, ter-se-ia dado a gravíssima pandemia potencialmente causadora da morte de milhões de pessoas que alguns andam a anunciar. É inexplicável a falta de ressonância política e mediática do que aconteceu em Fevereiro no laboratório checo. Ainda mais inexplicável o grau de irresponsabilidade demonstrado pela OMS, pelos governos, pelas agências de controlo e prevenção de doenças ao declarar uma pandemia e promover um nível de alerta sanitário máximo sem uma base real. É irresponsável e inexplicável até extremos inconcebíveis o bilionário investimento saído do erário público destinado ao fabrico milhões e milhões de doses de vacina contra uma pandemia inexistente, ao mesmo tempo que não há dinheiro suficiente para ajudar milhões de pessoas (mais de 5 milhões só nos EUA) que por causa da crise perderam o seu trabalho e a sua casa.

Enquanto não forem clarificados estes factos, o risco de este Inverno serem distribuídas vacinas contaminadas e o risco de poderem ser adoptadas medidas legais coercivas para forçar a vacinação, são riscos reais que em caso algum podem ser desvalorizados.

No caso da gripe continuar tão benigna como até agora, não faz qualquer sentido a exposição ao risco de receber uma vacina contaminada ou o de sofrer uma paralisia Guillain-Barré.
No caso de a gripe se agravar de forma inesperada, como já há meses anunciam sem qualquer base científica um número surpreendente de altos dirigentes - entre eles a Directora-Geral da OMS -, e repentinamente, começarem a morrer muito mais pessoas do que é habitual, ainda terá menos sentido deixar-se pressionar para ser vacinado, porque uma surpresa assim só poderá significar duas coisas:
1. Que o vírus da gripe A que agora circula sofreu uma mutação; 2. Que está em circulação outro (ou outros) vírus.

Em qualquer dos casos a vacina que se está a preparar agora não serviria para nada e, tendo em conta o que aconteceu em Janeiro passado com a Baxter, podia ser, inclusivamente, que servisse de veículo de transmissão da doença.

Uma proposta


A minha proposta é clara:

Além de manter a calma, tomar precauções sensatas para evitar o contágio e não se deixar vacinar, coisa que já se propõem muitas pessoas com senso comum no nosso país [Espanha].
Apelo a que se active com carácter de urgência os mecanismos legais e de participação cidadã necessários para assegurar de forma rotunda que no nosso país não se poderá forçar ninguém a vacinar-se contra a sua vontade, e que os que decidirem livremente vacinar-se não serão privados do direito de exigir responsabilidades nem do direito de serem economicamente compensados (eles ou os seus familiares), no caso de a vacina lhes causar uma doença grave ou a morte.

- Teresa Forcades i Vila* - 11.10.09

quarta-feira, outubro 28, 2009

A HISTÓRIA MAL CONTADA...


De que é que o mundo mais precisa?

Emocionou-me ver, como que “por acaso” (eu sei que nada acontece por acaso) um vídeo de AMMA (nas Pistas do Caminho), a Guru indiana, que abraça multidões, abraça cada pessoa, demoradamente, uma a uma, apertando-as no peito e beijando-as no rosto…

Tive saudades desse abraço, desejei do fundo do coração esse abraço…
mas sei que esse abraço pode e deve ser o milagre inicial da vida na vinda de cada ser humano ao mundo, quando a mãe de quem nasce, o acolhe e acarinha e assim pelo resto da vida…o que acontece porém depois, quando o homem cresce e a mãe se torna a megera é que é a história de uma maldição, a história de um crime contra a humanidade, mas especialmente contra a mulher!

É a história dos homens em que a Deusa Mãe e a mulher foram abolidas pelos invasores das estepes, pelos sacerdotes guerreiros que destruíram o culto pacífico da Deusa em todo o lado, destruíram templos e assassinaram as suas sacerdotisas, perseguiram os seus fiéis de dia e de noite, para impor o deus da Espada, o seu deus sanguinário, acabando com todos os vestígios da civilização do Cálice baseada no amor, na justiça, na igualdade…
O Cálice foi destruído e a Espada imperou até aos nossos dias. A Espada tornou-se na bomba atómica ou na vacina da gripe A que não existe…
Essa é a cultura ocidental de hoje e a destruição do mundo natural, e a violência sobre os animais, mulheres e crianças é a herança dos bárbaros que nos invadiram e apagaram a Deusa-Mãe e a Mulher da nossa história.

Ver milhares de seres humanos em fila para abraçar uma mulher santa e viva, uma Mãe do Mundo ou uma mulher iluminada, ou ver milhares de fiéis ajoelharem-se em Fátima a rezar à Virgem Mãe, traz-me à memória e ao coração a lembrança da Deusa Mãe quando Ela ERA uma realidade na vida de cada ser humano…e sinto que se as mulheres de hoje forem capazes de acordar para o seu poder inato maternal e feminino, uma por uma, esse amor e consolo seria de novo oferecido como um dom à humanidade de hoje, em cada casa, em cada lugar!
Não seriam precisos milagres, nem seres iluminados para dar o amor que todos necessitam e que todos deveriam ter naturalmente…

Os homens teimam em não querer ver que o que eles fizeram e continuam a fazer nem QUEREM reconhecer que o que falta no mundo é a Mulher: a mulher verdadeira, aquela que os seus antepassados mataram e impediram de ser mulheres! Teimam em não ver que esta mulher que eles criaram não é a mulher que “deus” criou, mas a que eles criaram à sua imagem e semelhança! Uma mulher passiva, amarga, submissa, histérica, uma mulher vazia e escrava deles, ao serviço da procriação e da sua luxúria, do seu poder, sempre condenadas, violadas e exploradas em todas as partes do mundo.

Mas se todas as mulheres do mundo acordassem e permitissem que essa centelha de amor da Deusa acordasse em si e as tomasse interiormente poderiam despertar nelas essa compaixão imensa por todos os seres vivos e coisas porque é sua condição natural e ela não tem outro propósito que não seja amar…esse potencial foi negado e foi suprimido dos lares e das sociedades antigas porque os conquistadores e os padres assim exploravam melhor os outros homens como escravos e soldados …
Suprimindo a Mãe eles criaram monstros, revoltados…a começar por eles mesmos – alguns dos mais famosos mataram até mesmo as suas mães…

A solução do mundo portanto nunca será nem pode ser uma só Mãe, que abraça milhares ou milhões de pessoas em todo o mundo, apesar de compreensível a necessidade de amor e consolo, mas sim o acordar desse Feminino Sagrado resgatado em cada mulher deste mundo. Doutra forma nunca o mundo poderá voltar a ter equilíbrio. Está mais do que provado e visto que quando as mulheres acordarem e algumas estão a acordar o mundo começa a mudar.
Porque serão só mulheres que denunciam a vacina assassina, A MAFIA MEDICAL? Médicas, freiras, ministras, enfermeiras, escritoras…
E porque é que eu digo que a solução só pode ser quando cada mulher acordar por si mesma?

Porque cada ser humano precisa para si desse amor de mãe e da mulher em particular e não é pois o amor de um Guru ou de um/a Mestre, por maior que ele/a seja que nos salva com o seu abraço ou porque nos ama à distância!

Cada mulher pode amar com esse amor infinito de Mãe dentro dela porque ela tem o poder de logo ao nascer abraçar e beijar a sua criatura e a consolar das dores da encarnação. É aí que a alma é salva pelo amor da mãe que a concebe e cuida até se formar como ser autónomo…Mas não é assim que acontece há milhares de anos porque foi precisamente esse amor que os homens mataram ao matar a mulher e a Deusa. Por isso a humanidade está doente…

Por mim creio que se as mulheres despertassem para o seu potencial adormecido, se acordassem da anestesia forçada que é as suas vidas, se perdessem o medo de perder a protecção e a “mão do pai”…se se abrissem para a sua força anímica profunda, para a sua liberdade elas podiam salvar a humanidade a curto prazo…

Creio piamente que só as mulheres poderão salvar a humanidade do caos em que ela se encontra.
Isso acontecerá quando cada mulher acordar para a Deusa dentro de si, sem conceitos, sem medos, sem rituais, sem dogmas, sem crenças nem religiões, sem mestres nem gurus, mas por elas mesmas poderão enfim ser as Mulheres por excelência e as Mães da Nova Humanidade que esperamos.

Esse trabalho em cada mulher começa com a descida às profundezas da psique e da alma feminina. Começa na descida consciente aos seus abismos e ir ao fundo de si mesma resgatar a sua Sombra, o lado negro que persiste e a atormenta, mesmo que ela o queira ignorar, e trazer à superfície o ouro que é essa lama do esquecimento alquimizado pelo seu sofrimento secular. Só assim ela poderá resgatar e reconquistar o lugar que lhe foi roubado pelos patriarcas do deserto e fertilizar de novo os campos, amar as árvores e as plantas, respeitar a Terra e dar-lhe o seu sangue renovado, construindo de forma pragmática os alicerces da nova comunidade humana de seres amantes e autónomos. Um mundo de homens e mulheres livres…

RLP

Adenda:

Eu não tiro o mérito a Amma nem a nenhum ser iluminado que ajude a consolar as dores do mundo, que prometa o Nirvana ou a libertação, mas não posso deixar de ver que esse amor tem de ser de cada ser humano nesta vida e não apanágio de alguns seres especiais que nos vêm salvar, ou ensinar a amar e a perdoar...isso seria cair na mesma armadilha em que o patriarcado nos fez cair... ver deus fora e não dentro!
O Amor tem de acontecer ao nascer e ao viver ao lado de quem amamos...e eu só vejo a Mãe como geradora desse amor...quando ela for livre e respeitada.

Por outro lado A iluminação pode ser um ob
jectivo na nossa vida numa sociedade sem amor, de violência ignorância e injustiças, justamente porque faltou esse amor da Mãe e da Natureza, o Amor da Vida, a Consciência desse milagre que é a vida e o corpo humano e porque em vez desse Amor o ser humano só encontrou competição e ódio... O Amor é pois sem dúvida o único propósito, mas como iluminação interior, como acontecimento real e não um amor de outro mundo, no Céu ou de um deus que nos salva e que está fora de nós, mas o amor vivo e vibrátil que bate no nosso coração porque estamos vivos e é assim com todos os seres humanos que amam e são amados, esse é o propósito...
Estes seres excepcionais como a Amma e outros seres que amam desinteressadamente só nos provam isso...mas ela aponta para o nosso coração...e não para fora...como outros Mestres o fazem!

Um caminho não se pode fazer por carência...mas por amor vivido dentro...
rlp

NEM TODAS AS MULHERES NA ÍNDIA SÃO AMMAS


21/190/2009 – ESPANCAMENTO DE “BRUXAS” CHOCA A ÍNDIA

Da BBC Brasil


Após serem acusadas de bruxaria, cinco mulheres foram despidas, espancadas e forçadas a comer excrementos humanos por moradores de um vilarejo na Índia após serem acusadas de bruxaria.
A polícia local disse que as vítimas eram muçulmanas viúvas que foram chamadas de bruxas por um clérigo local no Estado de Jharkhand.

Correspondentes da região dizem que o abuso a mulheres acusadas de bruxaria é relativamente comum na Índia, mas a divulgação de um vídeo com o ataque, ocorrido no domingo (18) no distrito de Deoghar, provocou um escândalo em todo o país.
(...)

“No domingo (18) de manhã as vítimas foram levadas a um playground, onde centenas de pessoas haviam se concentrado para assistir ao terrível incidente”, afirmou à BBC Murarj Lal Meena, diretor-geral adjunto da polícia.

“Ninguém na multidão foi socorrer as vítimas enquanto elas eram despidas e espancadas”, afirmou.
(...)
Segundo a polícia, os moradores de Pattharghatia acreditam que certas mulheres no vilarejo são possuídas por um “espírito santo” que pode identificar as pessoas que praticam bruxaria.
“Essas mulheres recentemente identificaram cinco mulheres do vilarejo como bruxas que estariam praticando feitiços que estariam trazendo problemas para a área”, disse um policial.
As mulheres foram então retiradas à força de suas casas, arrastadas até o playground e espancadas. A imagem do incidente foi transmitida por vários canais de TV na Índia, provocando um grande escândalo no país.

Centenas de pessoas, em sua maioria mulheres, já teriam sido mortas no país por terem sido identificadas como bruxas por seus vizinhos. Especialistas dizem que crenças supersticiosas estão por trás dos ataques, mas que há ocasiões nas quais as pessoas, especialmente as viúvas, são alvos dos ataques para a apropriação de suas terras e de suas propriedades.


http://www.novojornal.com/internacional_noticia.php?codigo_noticia=6308

AMMA - UMA MÃE...


Amma, a guru indiana que já abraçou mais de 20 milhões de pessoas, esteve no Brasil em Agosto. Seu segredo está em uma só palavra: amor
por Mariana Sgarioni

Mata Amritanandamayi ¬ ou Amma, como é conhecida ¬ tem um hábito muito especial. O de abraçar. Pode parecer banal, mas não é. O abraço de Amma aconchega, pacifica, acalma. Para alguns, ele chega a abençoar, uma vez que Amma (mãe, em sânscrito) é vista por milhões de pessoas como uma verdadeira santa na Terra, a encarnação do amor. Pois é como uma verdadeira mãe de todos que esta indiana de 54 anos se sente. Reconhecida pelas Nações Unidas por seu trabalho humanitário e por promover a paz no mundo, Amma é uma altruísta incansável. Chega a ficar mais de 20 horas sem se levantar somente distribuindo seus famosos abraços. Enquanto houver uma pessoa esperando, Amma continua ali, disponível, a quem quer que seja. Mantém ainda a Fundação Mata Amritanandamayi Math, na Índia, uma imensa rede que promove atendimento gratuito com hospitais, clínicas, orfanatos, farmácias ambulantes, asilos, creches, entre outros serviços e programas de combate à pobreza. Segundo a ONU, a fundação é a “única organização não-governamental capaz de promover, em larga escala, um esforço humanitário completo”.

A vida de Amma é permeada por histórias fantásticas ¬ e não se sabe até que ponto é verdade, ou se faz parte do imaginário público. Diz-se, por exemplo, que ela só come restos de comida em nome da solidariedade aos que passam fome. Nascida em uma pequena aldeia de Kerala, no sul da Índia, Amma já expressava sua vocação pelos que sofrem desde criança. Costumava levar pessoas necessitadas à casa de seus pais, onde lhes dava banho quente, roupas, comida, além de rezar por elas e ouvir seus lamentos. Ainda criança, também começou a meditar intensamente, passando dias e noites ao relento, sem comer e dormir. “Todas as sadhanas [práticas espirituais] são métodos para diminuir os pensamentos e aumentar paz e assim, lentamente, o homem pode se transformar em Deus. Não só fará a pessoa desfrutar da paz consigo mesmo, mas dará paz aos outros a sua volta também”, diz. Embora pratique o hinduísmo, Amma não pretende converter ninguém ¬ ela quer é que cada um encontre a verdadeira fé naquilo que já acredita, até mesmo os ateus.
(...) As perguntas a seguir foram feitas enquanto Amma dava seus abraços ¬ ela não pára nem para dar entrevista. Por isso, não só eu como todos os jornalistas presentes tivemos direito a apenas três perguntas cada um. Logo depois de conversar com ela por meio de um swami (monge discípulo que traduz o que ela diz em sânscrito para o inglês), fui eu que ganhei um abraço. A sensação foi inexplicável ¬ ela colocou meu rosto contra seu peito, balbuciou em meu ouvido algumas palavras em sânscrito, enquanto me envolvia em seus braços fofinhos, beijava minha testa e colocava uma maçã em uma de minhas mãos. Eu sentia o perfume de pétalas de rosas de sua roupa e a sensação de que, sim, o maior amor do mundo existe. E ele estava bem ali.
De que o mundo mais precisa?

Amor e compaixão. A alma precisa tanto de amor quanto o corpo precisa de comida para crescer. O amor, por exemplo, pode chegar a nutrir muito mais um bebê do que o próprio leite. O que acontece hoje no mundo é que as pessoas passam muito mais tempo tensas do que em estado de felicidade. E deveria ser exatamente o inverso. As pessoas trabalham demais para acumular riquezas, carros, jóias, luxo e acessórios como ar-condicionado em suas casas. Ao mesmo tempo, elas não conseguem sequer dormir em paz, precisam de remédios. Elas não entendem que nada dessas coisas materiais traz felicidade ¬ porque, se trouxesse, elas seriam felizes. Mas não são. Tudo depende da nossa mente, do quanto nossa mente está em paz. A espiritualidade é o ar-condicionado da mente.

Todos deveriam abraçar mais uns aos outros?
Só abraçar não significa nada. O que conta é o amor que você sente e transmite com esse gesto. Ver e sentir vida em tudo ¬ isso é amor. Quando o amor preenche o coração, a pessoa vê a vida pulsar em tudo. Portanto, onde há vida, há amor ¬ e vice-versa. A vida e o amor não são dois, são um. Assim, o ato de abraçar deve estar impregnado de amor. Caso contrário, é como dar gelo a quem tem sede: não adianta nada. É importante lembrar que, quando falo em amor, falo no sentimento sem restrições. Inclusive por aquelas pessoas que não conhecemos. O amor não aparece apenas pelo nosso filho, nossa família, nosso cônjuge. Ele deve ser igual para todos, incluindo até desconhecidos. Quando eu abraço, sinto que cada um é meu filho [Amma chama todas as pessoas de “Filho”]. O amor real é vivido quando não existem condições. O amor real é o único remédio que pode curar as feridas do mundo. Neste Universo, é o amor que une todas as coisas. Quando essa consciência despertar dentro de nós, toda a desarmonia terminará e reinará a paz duradoura.
É a primeira vez que a senhora vem à América Latina. Qual sua impressão deste povo?

Sinto que são pessoas que têm coração de criança. Percebo que existe muito amor dentro delas, mas que têm alguma dificuldade de se abrir. Veja, isso não é ruim. Ninguém é ruim. Se olharmos apenas o lado bom dos outros, eles realmente se tornarão bons. Até mesmo um relógio quebrado pode ser bom, uma vez que ele mostra a hora certa duas vezes ao dia [risos]. O que quero dizer é que mesmo as pessoas que parecem ser ruins têm qualidades. O importante é aceitar a todos independentemente de suas expectativas. É o que estou fazendo aqui e agora. Por exemplo, ao ver uma flor, um cientista vai querer estudar suas propriedades. Um poeta vai querer fazer uma poesia. Um religioso vai querer oferecê-la a Deus. Ou seja, diante de um mesmo fato há inúmeras expectativas. Como aqui: imagino que cada uma dessas pessoas tenha uma expectativa diante de mim. Mas não me importa. Estou aqui para atender cada um, independentemente do que esperam de mim.

Fonte: http://vidasimples.abril.uol.com.br/edicoes/058/02.shtml

terça-feira, outubro 27, 2009

O TEMPO DOS ASSASSINOS...

A CIVILIZAÇÃO da MORTE

Na Europa nós tememos hoje uma invasão lenta de árabes e sobretudo dos seus costumes negros e atrasados, fanáticos e bárbaros, achamos nós
e queremos defender a “nossa” cultura ocidental, sem saber que há muito tempo já nada nos resta da nossa verdadeira cultura; na verdade as nossas raízes pagãs e civilizadas foram total e drasticamente destruídas e apagadas pelos invasores orientais e principalmente pela religião cristã de origem também oriental…imperam no ocidente costumes e tradições que nada tinham a ver com o verdadeiro espírito livre e sagrado da velha Europa, esmagada há milénios por uma religião estrangeira, à custa da anulação e do sofrimento, imaginem de quem?
*
Da mulher em particular
, essencialmente da mulher e da força da sua sexualidade, mediunidade e vidência, com a anulação dos princípios vitais do ser humano e da Natureza, com a anulação do Princípio Feminino e a Burka, que tanto tememos, já a temos há milénios em forma de açaime invisível colado à nossa boca pelo medo, pelas mortes e perseguições que sofremos da igreja católica ao longo de milénios…


- Lamento que José Saramago, seja ele também cego para a essência das coisas e não veja o fundo das questões, não veja que não é deus o seu inimigo, mas o patriarcado em si, porque ele não vai, como qualquer racionalista materialista, à sua raiz ontológica e continua a ser o homem "o senhor"; não vê que Caim e Abel são de menor importância ou de importância simbólica, representativos é certo da divisão e crime desta cultura arcaica patriarcalista, de um deus que deixa matar ou manda matar, perante o grande mal e a grande perda que foi a perda do Feminino e da Grande Deusa Mãe!

A perda da Deusa trouxe como consequência a perda da Mulher essência, que ele escritor, parece reconhecer e valorizar, mas não percebe que o grande crime da Igreja Católica foi contra a Mulher e continua a ser…por isso os “doutores” padres são complacentes com ele ao fim e ao cabo e deixam que a atenção seja desviada para Caim…
Enquanto a história se dividir na luta entre dois machos e a mulher for ignorada ou calada… as forças de poder e controlo do masculino, estão nas mãos do seu deus.

A Mulher porém é que importa ver onde ela se perdeu nesta história macabra de deuses e demónios, porque com ela se perdeu o Mundo, a Natureza e a vida natural…para sem Ela, a Grande matriarca, chegarmos ao tempo dos assassinos invisíveis impunes, que já não precisam de ser os padres, mas os seus cientistas, que continuam a matar as grávidas e as crianças de forma científica organizada e em nome da saúde pública…

Se as mulheres existissem e tivessem plena consciência do seu verdadeiro ser, se não fossem apenas esse eco disforme do macho que delas fez marionetas e seres sem identidade, o mundo não ficaria indiferente aos criminosos que nos governam e aos cientistas que matam as crianças desde o berço com vacinas assassinas…
As crianças que aparecem mortas no berço por volta dos 4 meses e há tantos casos e que a ciência dizia desconhecer a razão misteriosa dessas mortes, sabe-se hoje com toda a clareza que é derivada às vacinas e por incompatibilidades do sistema imunológico do bebé…e os malditos, os demónios, sim, por dinheiro, por ambição, produzem e fabricam “medicamentos” assassinos de massas…
- Tenho uma amiga que sofreu desse modo e sofre ainda (eu sei) ao longo de 30 anos a morte de uma menina de 4 meses e hoje ela sabe perfeitamente que a menina foi vítima da vacina que foi obrigada a dar-lhe…e falando com ela ainda ontem pude aperceber-me do choque e do abalo de saber que vivemos num mundo de assassinos…organizados em “sistemas de saúde”…e impunes perante a justiça dos homens…que quando matam começam sempre pelas mulheres grávidas e crianças inocentes!

rlp

PS
Se acharem que sou exagerada leiam com atenção o texto abaixo...
*

O CRIME BEM-SUCEDIDO CONTRA A RAÇA FÊMEA


A MULHER É RARA


(...)


“As entranhas da Terra estão plenas de florestas tragadas, de restos de animais desaparecidos, de cinzas de raças humanas e sobre-humanas cuja história, se nos fosse revelada, desafiaria a mais louca imaginação. A Nossa verdadeira fêmea, ela também, se misturou com o húmus dos abismos subterrâneos. Porque? Ah, senhores, reflictam! Foi ela quem arcou com os custos da imensa, da implacável luta contra as religiões primitivas do Ocidente. Essa luta é toda a história do mundo civilizado.

*

Os senhores acreditam que nos lugares onde as legiões romanas nunca conseguiram adaptar a sua religião - por exemplo a Gália ou na Grã-Bretanha -, os soldados de Cristo encontraram uma terra inculta e sem deuses? Em inúmeros lugares da velha Europa, nas landes, nas planícies dos menires, no fundo do mato e nas margens dos rios onde Pã cantava, sobrevivia a religião do homem ocidental. Senhores, estou certo de que a Europa viveu, durante milénios, de um elevado pensamento místico, ele mesmo oriundo de outras eras, consagrada ao Deus Cornudo e à exaltação do Princípio Feminino. É evidente que essa espiritualidade original foi afogada com violência, no fogo e no sangue e, por uma religião estrangeira vinda do Oriente: o cristianismo. O Deus Cornudo, protector da antiga humanidade do oeste, foi chamado de diabo e amaldiçoado.


“Os ídolos imemoriais foram derrubados e foi preciso destruir, junto com eles, o seu suporte: a mulher-mãe, a mulher-deusa, a mulher-fêmea, a verdadeira mulher.


“As pessoas cultas denunciam hoje as atrocidades do colonialismo recente; os indígenas aniquilados, os feiticeiros africanos extintos, as civilizações negras martirizadas. Mas não falam dos nossos antigos tótens que foram derrubados! De nosso Deus, que foi aviltado e perseguido! De nossas sacerdotisas, que foram exterminadas! De nossa mulher que foi subtraida! A velha Europa também foi colonizada e desfigurada. Sim senhores, ouso dizê-lo. Do ponto de vista puramente antropológico em que me situo, a história da Igreja católica é a história de uma guerra empreendida pelo estrangeiro contra um culto nativo muito antigo, muito poderoso, muito profundamente arraigado e de um crime bem –sucedido contra toda a raça fêmea. Nós perdemos essa metade senhores.


Como demonstrarei ela foi morta.

(…)

(Publicarei a continuação em breve)

Louis Pauwels - citado em Tantra O culto da Feminilidade, De André van lysebeth

*

NOTA À MARGEM - O autor falava de certo só para homens, pois ao longo do texto apenas se dirigiu a “meus senhores”, portanto, deduzo que o autor querendo ser coerente com o seu texto ao dizer que não há mulheres ele também não considerou as senhoras que porventura estivessem na assembleia…? (é só um pormenor de somenos importância…eu estive tentada a corrigir ou a omitir a expressão “senhores”, mas é bom que nos apercebamos das incoerências da própria linguagem em que todos (as) caímos…)

*

segunda-feira, outubro 26, 2009

alerta mundial


Objet : [Hautetfort] Newsletter du blog
Dossiers SOS JUSTICE

Bonjour à toutes et tous,
Nous vous prions de trouver ci-dessous, les dernières publications du blog Dossiers SOS JUSTICE.


Como devem ficar a saber e sem dúvidas, as consequências da vacina no mundo começa já a fazer conhecer os seus efeitos dramáticos.

Na Suécia 194 enfermeiras estão doentes da vacina, e uma morreu de crise cardíaca após a injecção da vacina.

Elas estavam todas de boa saúde antes da vacina criminosa.

Nos Estados Unidos, uma mulher magnífica de 25 anos foi atacada de problemas neurológicos irreversíveis. Ela não consegue falar nem andar normalmente depois da vacina.

E nós não conhecemos ainda todos os casos que são actualmente no mundo já vítimas da vacina criminosa.

(…)

EM FRANÇA A vacinação obrigatória dos militares foi adiada.

Os militares suspeitam da vacina, e eles têm razão ao manifestarem as suas dúvidas sobre a inocuidade desta.

Milhões de médicos no mundo opõem-se à vacina e os Sindicatos de enfermeiras também.

As crianças serão vacinadas à força nas escolas sem que nós sejamos prevenidos.

(…)


NÃO AO GENOCÍDIO PLANETÁRIO ATRAVÉS DA VACINA ASSASSINA


Um líder americano acaba de denunciar também ele, a vacina, como sendo uma arma de destruição maciça e de esterilização.

Vamos deixar massacrar os nossos sem fazer nada?

Nós pedimos para reflectirem sobre esta questão. Mas dentro de alguns dias será muito tarde para poder parar a vossa decisão e a vacinação em massa.


Nós pedimos para difundirem em larga escala esta carta, porque devemos ser tão numerosos quanto possível e juntarmo-nos antes que seja tarde demais.
Lembrem-se que não são carneiros, nem propriedade da OMS nem do Estado,
mas que vocês têm a FORÇA em vocês e os meios de se oporem à ditadura em todas as suas formas!

Os governos nada poderão fazer sem a vontade dos Povos do Mundo!


TODOS JUNTOS VAMOS PARAR A VACINAÇÃO CRIMINOSA E O GENOCÍDIO PLANETÁRIO!


Mobilizando-nos pelas nossas crianças e pelos povos do mundo, nós teremos a ocasião de dizer que os AMAMOS e que nós queremos o melhor para eles!

Não sejamos cúmplices silenciosos deste crime de genocídio planetário!


Que a PAZ e a FORÇA estejam connosco.

Que o AMOR UNIVERSAL seja o nosso ESCUDO!


Cordialmente


Mirella Carbonatto

(http://dossiers-sosjustice.hautetfort.com/).


Vaccination : Invitation mondiale à l'enterrement du vaccin tueur !
ENTERREMENT MONDIAL DU VACCIN TUEUR LE JOUR DE LA TOUSSAINT 2009 280 1 7560000 10692000 359410 259 261 257 275 262 278 1 0B?_YMC30QTR`[&%L:/* 5 1 1 281 False 0 0 -1 304800 243 True 128 77 255 3175 3175 70 True True True True True 277 134217728 1 2...
Cette note a été publiée le 23.10.2009
Pour lire la note entièrement, veuillez cliquer ici



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