O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, dezembro 05, 2009

ACORDAR PARA A VERDADEIRA CONSCIÊNCIA DO SER



 
"A maior parte das pessoas vive em sua ignorante personalidade exterior comum, que não se abre facilmente ao Divino; no entanto há um ser interior dentro delas de que elas não sabem, que pode facilmente abrir-se à Verdade e à Luz. Mas existe um muro que as isola dele, um muro de escuridão e não-consciência."- Sri Aurobindo,



Há um caminho do Ser

Um caminho interior…um caminho feito para dentro…como há todos esses sentidos interiores que a mente objectiva e os sentidos físicos não permitem às vezes sequer perceber. Mas há um Ser mais verdadeiro do que aquele que a gente trata quando acorda e se olha ao espelho.
Há esse ser que durante a noite e o sono vagueou não sabemos por onde e com que corpo e que sem dúvida viveu momentos captados ao acordar pela consciência tão vivos como o que vivemos no dia a dia e ficam essas impressões ou lembranças como se fossem reais, fica o sentimento de plenitude como fica o sentimento de medo ou dor que nos sonho nos inundou, e porquê então se é sonho e ilusão nos toca e transforma ao acordar?
Há muita coisa de nós que não sabemos, coisas de dentro, da nossa vida interior que é tão mais vasta do que aquilo que sabemos, virados que estamos para o exterior e enganados pelas luzes da ribalta...Os nossos cinco sentidos mantêm-nos à superfície do Ser e a nossa mente dá-nos apenas uma ideia parcial do que é viver…
Nós não sabemos o que está para lá dos nossos limites sensoriais, nem da nossa mente especulativa, nós não sabemos nada da actividade parcial do nosso cérebro, em que um dos hemisférios é ignorado e está embutido…
E que sabemos nós da glândula pineal?
Só agora se começa aperceber certas funções e órgãos…
Basta começar pelo nosso corpo de que sabemos tão pouco ou da energia atómica que nos move, a força motriz que nos faz respirar e bater o coração…
Falamos de inteligência, de razão e de lógica, do saber e do conhecimento, mas o que é que sabemos nós? Quase nada do essencial, quase nada de nós mesmos interiormente.

SOMOS CO-CRIADORES, mas esquecemos o Criador...

Criámos, descobrimos, fabricámos tanta coisa supérflua, tanta coisa inútil, tanta coisa que nos consome e destrói paulatinamente. A história que nos mente em quase tudo, a filosofia que nos enrola em elaborações mentais inúteis, os avanços da ciência que são manipulados pelos interesses dos governos, a economia que nos explora, a tecnologia de ponta que nos escraviza e afinal para quê se no essencial das nossas vidas somos cada vez mais doentes e infelizes?

Toda esta farsa civilizacional montada pelo Sistema que nos põe humanamente em desordem e cria uma sociedade doente e esquizofrénica, com tudo o que consumimos e nos mata na nossa vitalidade, que mata a nossa saúde…ou a nossa imunidade.
As guerras calculadas por monstros da finança, as pandemias forjadas por mentes torpes que querem dominar o mundo, as vacinas assassinas e todo o bio-terrorismo praticado pelas grandes farmacêuticas e os grandes produtores de transgénico, tudo desenvolvido e consentidos pelos governos, pelos políticos e pelos cientistas que depois do escândalo das quedas e fraudes da bolsa e dos bancos vem à luz do dia a fraude do aquecimento do clima. Que mais mentiras e fraudes a humanidade poderá vir a conhecer e serem ainda baralhadas de novo as cartas pelos illumitatis e outros monstros para que nada se saiba e as pessoas fiquem mais confusas e á mercê deles e de um Governo Mundial…

Fomos todos convertidos à máquina do poder, controlados pelo império do dinheiro, todos manipulados e sem crédito…
Os nosso mundo são Centros Comerciais, lojas e lojas de produtos que não necessitamos a chamar a nossa atenção, tudo a piscar, os flashes dos anúncios, “compre isto e aquilo e será feliz”…tudo para fora, tudo falso…como a nossa comunicação se tornou toda virtual, via satélite…estamos com alguém ao lado mas estamos sempre a falar com outras pessoas ao telemóvel, para não dizer nada, impedidos de comunicar na realidade …
Na verdade já não falamos com ninguém, mas para o nada…
Sim, nesta vida, tudo o que fazemos como indivíduos é produzir-consumir e morrer. Hoje escravos do dinheiro, mas todos os sistemas, esclavagista, feudalista, monarquia, capitalismo ou comunismo fizeram de nós escravos e robots… (houve uma jovem que me interpelou e ficou indignada por eu comparar o sistema capitalista ao comunista, como se os crimes e a alienação cometidos contra a humanidade não fossem os mesmos, sim uns foram em nome do povo, dos operários, outros em nome dos ricos, mas no fim vem a dar ao mesmo! Mas isso ela ainda não sabe…ou não quer acreditar…)
Somos hoje todos viciados em consumo e focados nos média, no cinema, nos vídeos como fonte única de vida e informação, manietados todos os dias pelas imagens de ficção romanesca, de miséria ou de riqueza, de crime, de terror, para que pelo medo os monstros deste mundo controlem as nossas vidas e nos mantenham prisioneiros do consumo…Por isso somos todos bipolares, esta doença da moda, em que passamos da efusão do consumo exacerbado e da ilusão do ter para o desespero e a depressão de não ter nada e a crise, o medo, o vazio, e assim todos somos dependentes das drogas cada vez mais, até aceitarmos ser vacinados como salvação da morte quando nos estão a matar devagar…
Eu sei que isto parece uma qualquer teoria da conspiração e que as pessoas estão formatadas para não acreditar senão no que lhe oferece a versão oficial…
Fiquei a pensar há dias como seria se de um dia para outro todos os sistemas de comunicação, televisão, cinema, rádio, internet, telefones, tudo o que é sucedâneo da comunicação oral acabasse…que fariam as pessoas ao acordar? Como se regeriam elas, como seria o seu dia de trabalho (a haver ainda essa possibilidade), o que fariam do seu dia-a-dia, como falariam então com o vizinho do lado, o colega ou a família? E agora, que fazemos sem saber o que fazer? Sem notícias do mundo? Sem que nos digam o que fazer, comprar, comer, vestir, andar, engordar, emagrecer…

Qual seria esse mundo em que se viveria, com se viveria há 200 anos?

Falava eu no início deste texto de um ser interior, do ser verdadeiro que somos e quão longe estamos dele…quão longe estamos da nossa natureza e da natureza do Mundo, da Natureza Mãe e dos animais, quão pervertidos fomos pelo consumo e pela alienação da informação esse sistema de controle remoto que nos matou a todos antes de morrermos..
Se ao menos nos pudéssemos conhecer a nós mesmo de dentro para fora…se o nosso foco deixasse de ser exclusivamente exterior, talvez pudéssemos ser mais conscientes da verdadeira vida e ouvindo e sentindo o nosso ser interior estaríamos mais alertados contra o perigo que nos ameaça a integridade não só física como mental…e sobretudo a nossa liberdade…
Se isso não acontecer a nossa Humanidade poderá acabar…
rlp

4 comentários:

Anónimo disse...

Toda a Grande Mãe, segundo Carl Jung, personifica o nosso inconsciente, portanto, um aspecto gerador, protetor e positivo, apesar do seu lado devorador e negativo. Todo o tipo de medo, como o medo da morte, do desconhecido, do novo, está ligado ao medo do inconsciente. O inconsciente, como a Grande Mãe, é a fonte primordial da criação, mas se o fascínio dela for forte demais, ela é o poder oculto que, em certas ocasiões, impede o livre desenvolvimento da comunicação normal. Mas, se encararmos essa realidade básica, podemos desistir de sermos tão agradáveis aos imperativos ideais do mundo patriarcal e atingirmos uma base sólida, de onde tudo isso parece irrelevante.
Rosane Volpatto

O problema é que as pessoas parecem estar tão impregnadas nese conceito de escuridão como sendo o mal, a luz como sendo o bem, que quando fazem esta descida as portas do incosciente se deparam com todo tipode seres escuros: A Medusa (arquetipo de sabedotia feminina), o Hades (masculininade autentica e desenvolvida ou então com Heccate que é citada em Mulhulheres Que Correm Com Lobos, como sendo uma das faces da Mulher Selvagem.Ao ver metaforicamente estes personagem , de aparecnia diferente da qual estamos acostumados, são todos tidos como demonios e se alguma mulher tem a ausadia de canaliza los ela concerteza sob a otica patriarcqal deverá parecer enlouquecida, seja por falar de uma verdade mais profunda ou alertar um perigo iminente.Mas ninguem escapa do dominio avassalador do Feminino, que é de modo geral ligado ao incosciente.O homem teme o feminino, e por consequencia teme a mulher, e para controlar o feminino e o inconciente, afasta ela de sua essencia,e por vezes tenta controla la do que vai a codiogos moralistas arbitrarios acerca do que é comportamento feminino e sexualidade até a agressos psicologicas e fisicas.
Urge a mulher fazer essa descida até a Mãe Terra, e lá se casar com a Mulher Selvagem.

gaia lil

Sirius disse...

Sábias palavras de gaia lil...fui ver o vídeo e encontrei este
http://www.youtube.com/watch?v=kkvJJ1pAg6s

beijos

Sirius disse...

um complemento: o nome do vídeo é Uma paz ainda por definir!

rosaleonor disse...

obrigada às duas...

um enorme abraço

rosa leonor