O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Todos somos pontes entre o finito e o infinito…


TODOS BEBEMOS DA MESMA FONTE...


Estava à procura de algum texto que fosse poderoso e ilustrativo do que eu gostaria dizer…Algum texto que fosse incisivo e clarificador do que eu penso…

Isso é o que sempre faço, quer na apresentação de textos de outros autores quer nas citações que apresento. Como se os textos alheios, por assim dizer, fossem sempre mais fidedignos do que os meus…Sobretudo se o autor for já consagrado. Ou se for um mestre ou um sábio, um poeta, uma canalização, a comunicação de um ente superior...


E de repente, percebi que ainda me inibe a ideia da minha limitação humana e de não acreditar completamente no meu ser multidimensional e que a Fonte é a mesma para todos. Sim, que todos bebemos da mesma Fonte…e anima-nos a todos a mesma ENERGIA vital. Portanto a verdade de cada um é a coisa mais importante, o que cada alma tem a dizer no momento e exprimir o que sente, isso é o essencial para o seu crescimento. Mas aí eu vejo que nós não deixamos o outro ser ele mesmo, expressar-se, não o ouvimos ou não consideramos o seu ponto de vista, pois tememos que isso nos desaloje da nossa crença…estamos sempre a argumentar contra e assim estamos a desvalorizar-nos a nós mesmos e aos outros.


Temos um culto do que está acima, um mito do que sabe mais, do que é melhor, do que é “santo”, do que é génio, do escritor ou do artista…Mas todos temos um valor e o importante é dar valor a cada pessoa de per si e não ao que ela aparente ou mostra que sabe muito, ou é famosa, rica, culta, erudita, intelectual, poderosa, etc.


O problema humano é que não conseguimos acreditar em nós e no nosso potencial INATO, transcendente e por isso duvidamos uns dos outros; obedecemos, servimos, imitamos ou seguimos quem julgamos mais do que nós…e essa é a forma de não nos respeitamos como seres individuais e por isso temos de acreditar sempre em alguém acima ou fora de nós, em quem projectamos o nosso Ser maior ou o nosso ideal.


Durante séculos, Deus o Papa ou o Senhor, o Rei, foram os herdeiros “divinos” da nossa própria herança…eles eram o exemplo da nossa realeza e nobreza, mas fizeram-nos crer que nós éramos escravos, a ralé, a plebe, ou os pecadores, os pobres de espírito e que os devíamos servir e obedecer aos nossos senhores…quando afinal somos todos o Rei e a Rainha, somos todos pontífices, pontes, representantes do divino, somos todos e cada um de nós deuses em potencial e é isso que nos falta descobrir e afirmar!


Percebo que é por isso que ainda citamos constantemente o mestre ou o sábio e desvalorizamos o que sentimos e pensamos nós mesmos e assim também não acreditamos no próximo. Mas ninguém tem de pensar nem de seguir os outros ou alguém especial. Todos estamos ligados à mesma Consciência, somos todos produtos da mesma “Fábrica”…

Eu não duvido nem desacredito os verdadeiros mestres e guias ou sábios e poetas e o seu valor, mas verdadeiros são mesmo aqueles que nos ensinam a liberdade e aceitação do nosso ser como ele é e nos apontam o caminho interior para a evolução e independência exterior…


E como dizia um desses Mestres: devemo-nos amar a nós próprios para poder amar o próximo. E não continuarmos como cordeiros a servir o Bom Pastor…a confiar no padre, no guia ou no líder sem ousar ser o que nós próprios somos. Temos de dizer o que pensamos, afirmar quem realmente somos na nossa realidade, no nosso plano, no nosso nível de entendimento. O começo é sempre esse, pois esse é o caminho que nos leva ao nosso ser interior, à Fonte do conhecimento e ao absoluto que somos todos e talvez já não estejamos assim tão longe de o saber.


Enquanto esse amor não for uma realidade na nossa vida não amaremos ninguém de forma alguma; sem conhecer o amor da Fonte, a energia vital que brota em nós e nos alimenta e que somos nós, não poderemos conhecer o amor do outro…

rlp


A "SABEDORIA DAS PLEIADES"


“Se vocês conseguirem admitir que são o produto da vossa própria criação, conseguirão sair do transe que vos foi induzido colectivamente para vos convencer que vocês não têm qualquer poder. Vocês devem viver a vossa vida impondo-se os limites necessários e distinguir claramente, através do vosso discernimento e com discriminação, tudo o que vos rodeia. Aliás, precisam acima de tudo exprimir os vossos sentimentos com honestidade, abertamente, e destacar o vosso valor pessoal e experimentarem um verdadeiro amor por aquela ou aquele que são. Colocar condições, encontrar desculpas ou desejar ser outra pessoa qualquer não vos será de maneira alguma útil. E se levarem a vossa vida sem se imporem esses limites, vocês são susceptíveis de serem parasitados (vampirizados) por criaturas que pertençam a esta dimensão ou mesmo a outras esferas. Você devem aprender a amar a vossa forma humana; depois, podem então refinar as vossas percepções e explorar a rede da existência, sempre atentos ao influxo de energia vital que alimenta a vida no vosso mundo.”

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Traduzido de Sagesse des Plêiades – Barbara Marciniak

8 comentários:

Anónimo disse...

Apreciei, minha amiga, este teu pensamento, pois de algum modo a força que tenho conseguido ter através da vida veio-me sempre de tentar ser eu mesma, sem formatação alheia. Num poema da juventude escrevi"Não posso ser/ o que não sou/embora queira/aprender o que não quero/mantenho o desespero/de me manter/intacta".
Dito isto e dada a interconexão de tudo e de todos, a interinfluência é inevitável. Mas não a mimetização ou o seguimento cego dos outros.
Abraço Mariana Inverno

Anónimo disse...

As vezes o silencio é mais sabio que todas as palavras.Eu tambem tenho escrito textos mais meus ou comentarios no final dos textos e creio que com o tempo cada vez mais me expressarei melhor.
Você é muito inteligente rosa e se expressa bem, nunca deixe de escrever o que lhe vem da Fonte.

Gaia Lil

Juliana Xavier disse...

Dia 16 era o dia do aniversario da minha avózinha linda querida...

MOLOI LORASAI disse...

é isso aí Juliana, mais vale uma avó querida que as sete estrelas das Plêiades juntas!

rosaleonor disse...

Obrigada Mariana pelas tuas palavras. foi muito agradável encontrar-te por aqui...

um beijinho

rosa leonor

rosaleonor disse...

Tem razão Gaia Lil, o silêncio também é muito importante, mas precisamos de comunicar não é?
Assim como é importante confiar mais em nós!
Eu não sou assim tão inteligente, sou é mais experiente...

Um abraço minha querida

rosa leonor

rosaleonor disse...

Juliana, que bom ter uma avó querida, qualquer matriarca da família que represente esse amor que às vezes a Mãe não sabe dar...e muitos parabéns para si por a ter tido na sua vida!!!


um abraço grande


rosa leonor

rosaleonor disse...

moloi moloi...e você a dar com a cabeça nas estrelas...deixe lá cada um/a bater com a cabeça a sua (deles) nas estrelas.

- eu gosto das plêiades, sejam lá o que elas forem...estrelas, cometas, verdade ou mentira, quem quer que fala por elas diz o que as avós e as mães ou os amigos não podem dizer. Mas crê quem quer...sente quem pode...vê quem tem olhos para ver e cada um vê o que melhor dá com a sua fantasia ou imaginação, não acha?

vá lá...deixe os outros sonhar com
as estrelas!eu gosto de sonhar...

rosa leonor