O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, janeiro 19, 2010

MUITO INTERESSANTE


O que é UMA BRUXA DIÂNICA?

Uma mulher que venera a Deusa em suas muitas faces. Diânicas não têm que ser leais a apenas um aspecto da Deusa, você pode se conectar a quaisquer deles, a qualquer hora.

Você pode pesquisar e encontrar aspectos do Princípio Feminino do Universo que nós nunca ouvimos antes. No final, vemos todos os aspectos da Deusa como um só. Diânicas não são inseguras se você atende alguma igreja patriarcal, se você venera quaisquer outros deuses, mesmo deuses masculinos, pois a prática pessoal delas é a Deusa e somente para mulheres. É importante que as mulheres tenham alguma coisa só delas, sua própria espiritualidade, sua própria cultura, seu valioso self interior. A Tradição Diânica promove a força nas mulheres e uma visão delas mesmas como divinas e completas/seres humanos inteiros.

Green Womyn

Manifesto Susan B. Anthony Coven Número 1


Nós acreditamos que bruxas feministas são mulheres que buscam dentro de si mesmas pelo princípio feminino do universo e que se relatam como filhas da Criadora.

Nós acreditamos que, assim como é tempo de lutar pelo direito de controlar nossos corpos, é também tempo de lutar pelas nossas doces almas de mulher.

Nós acreditamos que em ordem a lutar e vencer uma revolução que se estenderá por gerações futuras, nós devemos encontrar modos seguros para reforçar nossas energias. Acreditamos que sem uma base na força espiritual das mulheres não haverá vitória para nós.

Nós acreditamos que somos parte de uma consciência universal mutável que tem sido há muito tempo temida e profetizada pelos patriarcas.

Nós acreditamos que a consciência na Deusa deu à humanidade um período pacífico, duradouro e funcional durante o qual a Terra era tratada como Mãe e as mulheres eram tratadas como Suas sacerdotisas.

Nós acreditamos que as mulheres perderam a supremacia através das agressões dos homens que foram exilados das matriarcas e formaram as hordas patriarcais responsáveis pela invenção do estupro e da subjugação das mulheres.

Nós acreditamos que o controle feminino do princípio da morte permite a evolução humana.

Nós estamos comprometidas a vencer, sobreviver e a lutar contra a opressão patriarcal.

Nós estamos comprometidas a defender nossos interesses e aqueles de nossas irmãs através do conhecimento da bruxaria: de bênçãos, maldição, cura e de amarração com o poder enraizado na sabedoria identificada nas mulheres.

Nós estamos igualmente comprometidas a soluções políticas, comunais e pessoais.

Nós estamos comprometidas a ensinar as mulheres como se organizarem como bruxas e a compartilharem nossas tradições com as demais mulheres.

Nós nos opomos a ensinar nossa magia e nossa arte aos homens até que a igualdade dos sexos seja uma realidade

Nossa meta imediata é nos reunirmos umas as outras de acordo com nossas antigas leis femininas e lembrar nosso passado, renovar nossos poderes, e afirmar nossa Deusa de Dez Mil Nomes.


Z. Budapest


(Traduzido por Aphrodisiastes)

O QUE É


"A Tradição Diânica Feminista de Wicca/Bruxaria é a denominação da “Antiga Religião” Neopagã, centrada na mulher e na Deusa.

A Tradição Diânica foi fundada pela autora, ativista feminista e fundadora do Movimento de Espiritualidade das Mulheres Zsuzsanna “Z” Emese Budapest em 1971, em Venice Beach, Califórnia. (1)

No solstício de inverno de 1971, Z Budapest também fundou o primeiro coven Diânico, chamado Coven Susan B. Anthony Número Um. (1) Este coven ainda existe, e tem expandido suas influências globalmente assim como virtualmente com uma presença virtual dentro da Universidade Online de Wicca Diânica, de Z Budapest (2), um blog chamado “Deusa” (3) e uma revista mensal chamada “Deusa”. (4)

(...)

Tudo isso nos trás ao próximo tópico, qual delas é a tradição Diânica que não e nunca foi separatista, nem somente para lésbicas. O que tem ocorrido é uma teologia centrada nas mulheres que foca somente nos mistérios das mulheres. A tradição Diânica reconhece a existência dos mistérios dos homens e encoraja os homens a aceitá-los.

A tradição Diânica de Z Budapest é muito específica neste tópico. Ela pode ser citada assim como declara, “Nós sempre reconhecemos, quando nós dizemos “Deusa,” que Ela é a doadora da Vida, a sustentadora da Vida. Ela é a Mãe Natureza.” (7)

“Há somente dois tipos de pessoas no mundo: as mães e suas crianças. As Mães podem dar a vida a outro tão bem quanto os homens, que não são capazes de fazer o mesmo a eles mesmos. Isto constitui uma dependência na Força de Vida Feminina para a vida renovada, e isso foi aceito naturalmente nos tempos antigos por nossos antepassados como um dom sagrado da Deusa. Nos tempos patriarcais este dom sagrado foi usado contra as mulheres, usado para forçá-las a desistirem de seus papéis de independência e poder.” (8)

“Nossos filhos homens, nossas Crianças Sagradas, não eram criados como traidores [referência a palavra warlock], mas como amantes da vida, amantes das mulheres, irmãos ou amantes uns dos outros, ajudantes da Deusa em sua habilidade mais essencial de criação. Os Filhos de mães na veneração da Deusa tornaram-se Kouretes, membros do sacerdócio a serviço da Deusa.”(8)

Praticar a Bruxaria Diânica não impede qualquer mulher de também participar auspiciosamente de outras tradições com homens. Assim foi estabelecido por Z Budapest, no início da Tradição Diânica, que existia uma contra parte, uma tradição só de homens conhecida como Kouretes. A tradição Diânica não o separatismo, pelo contrário, ela aceita as diferenças entre masculino e feminino como dadas pela Deusa, a Mãe Natureza.

(traduzido por Aphrodisiastes)

1. Budapest, Zsuzsanna.
The Holy Book of Women's Mysteries. Red Wheel/Weiser, 2007, page xvi.

5 comentários:

Helena Felix (Gaia Lil) disse...

Que a Grande Mãe guie todas nos e que esse Redespertar das Mulheres aconteça o mais rapido possivel , enquanto ainda a Tempo.

E outro grande e terno abraço a você
Querida matriarca que sempre esta em meu coração!

Juliana Xavier disse...

Eu tentei entrar em contato com algumas mulheres q participam de um coven de Wicca Diânica em Portugal, mas elas nunca me deram a menor bola... nem me resonderam sequer... humpft...

Juliana Xavier disse...

Estou gostando cada vez mais dessa ideia de misturar a politica - social, os movimentos feministas - com a Deusa...

estou como a Clara Luz,
cheia de ideias...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

rosaleonor disse...

EU NÃO SABIA QUE EM PORTUGAL HAVIA ESSE GRUPO. Como é que soube?

rleonor

rosaleonor disse...

Obrigada gaia lil...somos já uma família...

abraço

rleonor