O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, dezembro 09, 2010

IRIS LICAN


Hoje Danço Nua

Prece ao desvelar das mulheres que tomam a roupa por pele

A pele por Alma

Deixando o espirito aprisionado no cárcere estéril da superficial imagem.

Nua e Essencial,

comprometo-me comigo á plenitude, profundidade, respeito, Amor de mim

Louvo a abundancia dos meus seios e as rugas que na pele são caminhos.

Mulher, emanação,

Uma boneca menina jamais conteria o espirito exultante que me dá Vida.

Sejamos nos corpos Sublimes e unicos que temos

a expressão do Sublime poder que nos transcende

Além tempo, forma, lugar!

Nuas Dancemos ! )0(
IRIS LICAN

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