O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

A PRESENÇA E A DISTÂNCIA...


- Rosa, estive a ler (esta mensagem post) esta carta e identifico-me tanto com o que escreveu e tenho uma idade diferente mas escreveu o que sinto tirando é claro a parte da escrita ...
Mas suponho que seja assim mesmo e que chegamos a uma certa altura da vida que não temos paciência para as coisas vulgares simples e queremos qualidade em tudo á nossa volta e as expectativas são demasiado altas e as pessoas não estão acostumadas com isso ou vivem com outros critérios e não estamos dispostas a fazer concessões "mais" para viver em sociedade. Já pensou que as bruxas viviam fora das aldeias talvez porque necessitavam desse espaço e podiam e concediam um tempo para os outros. Um tempo e um espaço e às vezes tenho saudades desse tagarelar só para a solidão evaporar mas é diferente falar daqui sem ninguém para olhar do que olhos nos olhos sem sentimentos sem nada para ver e sentir
Muito agradecida
M.R


- Rosa, acho que temos 10 anos de diferença de idade, (farei 54 em Junho) mas me identifiquei muito com tua carta, e assim como a Marizei colocou no seu comentário, acho que chegamos a certa altura da vida em que compartilhamos nossos pensamentos e sentimentos de um estado de ser, que só o Tempo, este grande mestre, nos ensina a tecer como uma teia de luz e escuridão. É bom descobrir que somos muitas...compartilhando vôos...

Abraços
A.G.

Queridas mulheres e deusas...

Apeteceu-me publicar os vossos comentários pelo enorme prazer que me causam e pelo imenso respeito e amor que sinto por vocês as duas neste caso em particular.
Sim, Maria, prezo muito a sua sobriedade e presença e tocam-me muito as suas palavras...
Sim Ana, penso em si com muito carinho e procuro aocmpanhá-la e sei que no silêncio e na distância você está presente...
Nós somos o eco umas das outras e estamos silenciosamente em acção e no coração da Deusa a fazer o caminho que um dia nos unirá a todas sem esta velha cisão que nos ofende e separa fora, nos divide dentro e tanto faz sofrer...
Por isso agradeço as vossas palavras do fundo do coração...a uma do outro lado de Portugal..a outra do outro lado do Oceano...

rosa leonor

4 comentários:

María Magdalena disse...

Me gustó :-) muy bonito

rosaleonor disse...

:-)

Ainda bem que gostaste...
abraço

rl

MOLOI LORASAI disse...

Obrigado Rosa Leonor!
Lembranças à Carla.

rosaleonor disse...

Moloi:

Não tem de quê...é do coração e da lembrança da Carla...sim.
Guardamos o melhor de nós, sempre...nas Palavras de Paz dentro, como Ele diz...

abraço para si

rosa leonor