O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 31, 2011

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Adília Belotti - NO FACEBOOK

Todos os anos, sinto que essa história de bruxas quer nos dizer algo, coisa importante, coisa esquecida, mas que acaba tão embrulhada em abóboras que vira um sussurro empobrecido e débil! O post de Marcia Frazão, da Rosa Leonor Pedro e de tantas outras bruxas verdadeiras e corajosas pode nos ajudar a escarafunchar esses mistérios...
Enquanto isso, desejo a todos os amigos do FB, um Halloween que seja um chamamento, que nos faça voltar para casa e sentar em volta da mesa, vivos, mortos e quem mais aparecer para celebrar!

NO BLOG

(...) O costume de celebrar esse ir e vir das almas entre os mundos vai resistir ao cristianismo e, em 844, o bispo de Roma, Gregório IV proclama o caráter universal da Festa das Almas dos Mortos e a festa de Todos os Santos, dois dias para pausar a vida e festejar a morte: 1 e 2 de novembro.
Herdamos o Dia de Finados, a peregrinação aos cemitérios, as velas e as oferendas aos ancestrais, as rezas humanas que as almas do purgatório dizem que ouvem. Herdamos o Dia de Todos os Santos, as missas e as preces feitas aquelas criaturas especiais, que embora usufruindo das visões beatíficas do céu, ainda acham tempo de ouvir os lamentos humanos.
Cada santo tem seu dia, mas hoje a festa é dos santinhos miúdos, humanos e corriqueiros, a menina milagreira, a velha que benzia as crianças, o padre sempre disposto a ajudar. Gente comum, vivendo a santidade possível de todos os dias.
Hoje, a romaria leva aos cemitérios, ponto de encontro, sala de visitas. Na casa dos mortos, os vivos celebram a certeza de que são apenas as durezas do mundo que separam as almas. E levam lágrimas, velas, comidas e doces para animar a conversa…aceita um cafezinho, avó?


LEIA EM: http://colunistas.ig.com.br/toquesdealma/2010/11/02/vivos-e-mortos/

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