O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, novembro 15, 2011

  

OVULARMENTE

"A sabedoria é mesmo feminina. Correndo o risco de me repetir ou citar a mim mesma, direi que a «sophia» é feminina. A sabedoria é feminina e a filosofa é masculina. O homem enamora-se da sabedoria, mas nunca chega lá. E o percurso para... A mulher, ela própria, é ovularmente o segredo do Universo. Ela contém em si a sabedoria. As vezes não tem é consciência disso."
Natália Correia em entrevista (1983)

2 comentários:

Unknown disse...

Se todos os homens assim pensassem, acreditassem e agissem como Anjo das Letras... e se as mulheres se religassem á divindidade que sempre existiu nelas, teríamos de volta o Sagrado na Terra, o Amor e o Respeito por Tudo o que somos. É uma visão que me agrada... a esperança, é a ultima a morrer!

guiomar disse...

Os homens entre se, e assim como esse escritor que conhece a alma femenina, e escreve sobre ela, sabe tudo que envolve os segredos das mulheres e das DEUSAS. Há se todos os homens fizessem como esse escritor, tentando descrever sobre elas, sobre os seus interiores, talvez soubessem entendê-las que não são objetos sexuais, para usar e depois jogar no lixo, e sim para apreciar toda sua beleza por dentro e por fopra.