O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, junho 06, 2012

NO MUNDO DA NORMA...MALIDADE...

BloggerME disse...
O 'critério da verdade' continua a ser o masculino, porque são eles que fazem teoria, que são lembrados nos compêndios, que a História guarda. As mulheres são silenciadas ou optam pela resistência em silêncio; e as que não se calam são afastadas e difamadas. Loucas, todas. Anormais, todas - é assim que são vistas pelos homens e pelas outras mulheres. É como se o modo de ser das mulheres - de metade da Humanidade - fosse um disparate...

2 comentários:

ME disse...

RLP,

Obrigada por ter mostrado aquilo que escrevi. E grata por partilhar com o mundo o seu ser, e não se calar.

Maria

rosaleonor disse...

Grata eu por participar...
um abraço

rleonor