O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

A propósito do dia da mulher…


 

Na Pérsia, celebrava-se a 18 de Fevereiro a Mulher...

“A festa engrandecia os avatares da Deusa na figura da Mulher; atualmente, esta Pérsia está reduzida aos escombros do Irão, onde Nós as Mulheres temos de esconder o corpo e o rosto, viver na negritude do esquecimento e recalcamento. Idos vão os tempos dos Xás e magnitude de um Império que adorava as fragâncias femininas, para se perder no regime dos Ayatolas, no fundamentalismo e recordando-me a tragédia dos anos 80 em que o Irão assassinou qualquer vínculo à cultura ocidental. A religião embutiu os olhos do Homem...celebremos agora, à nossa maneira, esse festival de belas flores...”

Cristina Aguiar

Sem comentários: