O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, março 26, 2014

O RESPEITO POR SI MESMO

 
 
O RESPEITO POR SI MESMO
 
Muitos dos conceitos Nova Era são os mesmos preconceitos religiosos de sempre disfarçados de novos, em que realmente o ser humano se vê obrigado a manter numa atitude passiva ou não ousa dizer o que pensa e sente, pressionado pelo: "não julgar" "não ser negativo", "perdoar" "ser humilde" etc.
Acho igualmente que muitas das teorias do “ser positivo” e olhar só “o lado bom das coisas e da vida” também pode ser uma armadilha a fim de não olharmos o que precisamos de facto olhar e assim tudo fica na mesma, pela maneira religiosa como nos negamos a encarar a nossa sombra e a dos outros. Ora a sombra é indispensável para ver os aspectos opostos da dualidade e integrá-los. E não é omitindo a sombra e não a querendo ver que saímos da dualidade e entramos no caminho do uno, com fizeram durantes séculos os cristãos, sempre em oposição e antagonismo entre o bem e o mal sem nunca discernir que ambas os aspectos estão em cada indivíduo. O que eu acho é que muitas das novas teorias, terapias e canalizações nos incitam a uma aceitação e apatia ou mesmo a uma alienação idêntica à das velhas religiões...
E a prova que tive de que a minha intuição e reservas quanto a tudo isso está certa é saber que primeiro que tudo, devemos respeitar-nos a nós mesmas antes do que quer que seja pois de outra forma não podemos respeitar nem amar ninguém...
rlp
 
A ABENÇOADA CÓLERA...
 
"O respeito de si mesmo leva por vezes os indivíduos àquilo a que poderíamos chamar “abençoada cólera”, um movimento habitualmente associado ao aspecto sombra na Terra. Muitos de vocês imaginaram que era preciso ser... só amor, paz e doçura para continuar numa via espiritual. Fazendo isto, esqueceram que o vosso lado mais colérico, mais afirmativo e o mais incisivo lhes permitiria em primeiro lugar ter amor para convosco mesmos, ou seja, que vocês são o ser mais importantes da vossa vida. Porque se não se respeitarem, não podem verdadeiramente respeitar os outros.
Respeitar-se a si não é uma incitação para impor a sua visão aos outros.
É mais um convite para que várias realidades possam coabitar em paralelo, sem renunciar à sua essência e honrando igualmente a dos outros. Eis um equilíbrio muito nobre a onde se chegar." C.A.
 

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