O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, maio 17, 2014

O grotesco...ou borderline?


CONTRA O GROTESCO, PRECISAMOS DE UMA FEMINILIDADE RADICAL...

Fazer o elogio da Mulher e da Beleza do feminino parece-me hoje mais do que nunca  uma emergência face ao ataque cerrado da feminilidade e à deturpação da mulher autêntica, a mulher real...pelos Mídea, pela moda, pelo cinema, pela pornografia, e pelo espectáculo em geral, toda uma industria que vive a custa da imagem da mulher, e que apesar de difundirem imagens estereotipas de uma suposta beleza, ela é normativamente uma beleza fictícia que vai do género masculino, mulheres  rapazes, travestis...mulheres sem seios e sem ancas, esqueléticas ou magras em extremo, até ao grotesco da mulher fatal, de seios volumosos cheios de silicone, tida como fetiche do imaginário masculino, há muitos anos já, tanto como a equilibrista dos saltos altos agulha ou a de lingerie vermelha e chicote, sado-maso das revistas e filmes porno...etc....quer agora esta violência crescente feita à Mulher essência pelas imagens degradantes da mulher barbuda do festival da Euro-visão e  já completamente difundida pelas drag queens (sem pelos) e os transformistas...
É que, sem darmos por nada, aos poucos, e ao longo das décadas e cada vez mais, estamos a ser cerceadas e atacadas, desvirtuadas de todas as maneiras ...Cada vez mais a Imagem da Mulher, o corpo da mulher, e o Ser Mulher está a ser delapidado, grotescamente adulterado...e digo isto não que eu defenda por oposição uma imagem oposta, a da imagem da imaculada concepção ou da excelsa e divinizada mulher dos poetas, a mulher santificada em casa,  pelos religiosos que fez com que  a sua antítese fosse projectada na prostituta da Rua e do Bordel...mas defendo o que a mulher tem de naturalmente genuíno e autêntico, de essencial como uma beleza própria, na sua diversidade, beleza essa que eu identifico pelo seu interior, seja pelo seu magnetismo, seja pela sua sensualidade inata ou pela  força manifesta no seu fogo anímico quando se ela se revela à flor da pele ou na ousadia de ser Mulher inteira ...a mulher que atrai e seduz, a mulher que cativa e acarinha, a mulher que é receptiva e amorosa mas também livre e determinada e sabe o que quer sem ter necessidade de se trair na sua própria pele...
Não. Não há muitas mulheres assim...mas estamos todas a caminho desse despertar interior da mulher natural, que eu chamo a mulher integral, independentemente da sua imagem ou estilo ou beleza conceptual ...Toda a Mulher tem uma beleza intrínseca no expressar da sua natureza mais profunda quando ligada à fonte do seu ser interior, ao seu ventre, ao seu útero e ao ritmo próprio do seu Desejo de Mulher ontológica...o seu desejo de mulher e mãe universal...a Mulher Matriz!
Para mim pois, a beleza e sensibilidade, a naturalidade no expressar essa mulher sensual e grave...consciente, não alienada, não perdida...é muito importante, tanto ou mais do que a consciência psicológica e histórica do seu ser Mulher...ou das reivindicações feministas que trouxeram tantos desses estereótipos como pretensa igualdade e que afastou as mulheres da sua sensibilidade profunda e de uma mística  tão própria do seu ser ...criando a imagem da mulher homem que de facto só lhe falta a barba...e que agora este travesti irrisório de nome "conchita salsicha" vem protagonizar em nome da "aceitação" e da tolerância...
No meu entender esta profanação e deformação  e uso abusivo da imagem da mulher que foi degradada através do cinema de há um século a esta parte e a dos espectáculos hoje, nesta proliferação de travestis e transformistas tem a ver com a perda da essência e da  identidade Feminina...
rosaleonorpedro
 "Conchita Wurst foi recebida por milhares de pessoas no aeroporto de Viena que gritaram o seu nome e agitaram bandeiras do país. O presidente austríaco, Heinz Fischer, declarou que "este é um grande dia para a Áustria".

Nota: O que para mim é muito óbvio é que estamos numa fase da decadência do mundo em que quase toda a gente, do mais baixo ao mais alto "nível" está a atravessar uma fronteira perigosa, um desvio tremendo da  natureza ontológica - já não apenas da personalidade mas realmente da identidade básica do ser humanos, homem e mulher...
Para mim isto é um grave transtorno

"Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL) ou Transtorno de Personalidade Borderline (TPB)[1] (borderline significa "fronteira" ou "limite" em inglês), chamado de "transtorno de personalidade emocionalmente instável, tipo bordeline" no CID-10, é um transtorno de personalidade no qual há uma tendência marcante a agir impulsivamente e sem consideração das consequências, juntamente com acentuada instabilidade afetiva.[2] O padrão está presente no início da idade adulta e ocorre em uma variedade de situações e contextos.[3] Outros sintomas podem incluir um intenso medo de abandono e intensas raiva e irritabilidade que outros têm dificuldade em compreender a razão.[3] [4] As pessoas com TPL muitas vezes se envolvem da idealização e desvalorização de outros, alternando entre uma alta consideração positiva ou uma grande decepção.[5] Automutilação e comportamento suicida são comuns.[6]" in Wikipedia
 


1 comentário:

Ná M. disse...

Mulheres de "plástico"..boca de plástico, seios de plástico...até a mentalidade plastificada..a cultura do "objeto". Horrível...